ANDRÉ MICHELLS
DA REDAÇÃO
Após a denúncia do sobre acúmulo de cargos dos diretores da Unimed Cuiabá, no serviço público de MT, o Ministério Público instaurou procedimento para investigar se a conduta dos médicos Arlan Azevedo Ferreira, Eloar Vicenzi, Hudson Marcelo da Costa e Rubens Carlos de Oliveira Júnior, e o coronel da Polícia Militar Erleno Pereira de Aquino - presidente da Federação das Unimeds do Estado de Mato Grosso causou danos aos cofres do estado.
O Estatuto do Servidor proíbe que funcionários públicos tenham cargos de direção em empresas privadas, no caso da Unimed, que trata com o Estado.
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A denúncia foi protocolizada no Núcleo de Defesa de Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, cujo titular é o promotor Mauro Zaque. A denúncia do foi feita em agosto do ano passado, e foi levada à ANS - Agência Nacional de Saúde, que regula os planos de saúde no País.
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A diretoria da Unimed Cuiabá tomou posse em abril de 2016 e exerceu as funções de maneira irregular, conforme o apurou o , o presidente Rubens de Oliveira, assim como o vice-presidente, Arlan de Azevedo, quando assumiram a Unimed, eram servidores públicos (Estado e Assembleia) e impedidos por lei de administrar a cooperativa.
A Lei Complementar Estadual nº 4, de 15 de outubro de 1990 (Estatuto do Servidor), estabelece que é proibido aos servidores estaduais “participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o Estado”.
O presidente pediu desligamento da função pública em janeiro deste ano, o que, em momento algum, retira a irregularidade já praticada, conforme apurou o com advogados que passaram pela cooperativa.
Arlan Azevedo Ferreira também se licenciou das funções, mas acumulou os cargos e, portanto, infringiu a lei, no período que antecedeu a licença. Ele recebia salário de R$ 10 mil até junho de 2016. Outro diretor, Hudson Marcelo da Costa - servidor Secretaria de Saúde MT, Eloar Vicenzi, também servidor, tem salário de R$ 11 mil, conforme revelou o na primeira denúncia. O MPE apura ainda a conduta dos PMs, coronel Erleno Aquino, Gilson Farid da Cunha Barros, o sargento Eroaldo de Oliveira.
rocha 22/08/2017
Essa turma de médicos que esta na atual direção da unimed são amadores e sem experiência em gestão ou administração ....tem equipes de comunicação e marketing desqualificados.
Albino Pfeifer Neto 18/07/2017
Desde quando o Estado tem negócios com a Unimed. Pelo que tenho conhecimento, nós servidores de forma particular ou através de nossos Sindicatos é que contratamos os serviços. O Estado não se preocupa com a saude de seus servidores!
2 comentários