TERRA
A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo e sua filha atacaram dois jornalistas da Rede Globo após a audiência do caso de injúria racial pelo qual ela responde, em Niterói (RJ), nesta quinta-feira, 17. A suspeita ficou conhecida após ser flagrada chamando um entregador de "macaco".
O vídeo, exibido pela emissora, mostra ela sendo filmada por equipes que estavam no fórum da cidade. Assim que vê os jornalistas, ela fala para o seu advogado para “mandar parar” de filmar. Em seguida, a filha da diplomata fala que “não pode filmar” e dá um tapa com força no rosto de um dos profissionais para evitar que a mãe fosse gravada.
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O celular dele cai no chão, assim como seus óculos. O repórter ficou ferido no nariz. "O que você acabou de fazer?", pergunta o jornalista. Depois disso, a defensora vai para cima do jornalista, na tentativa de dar um tapa, mas recua.
"Você quebrou os meus óculos, você acha isso correto? Você acha correto bater no rosto das pessoas?”, questiona o repórter da Globo à filha da defensora. Pouco depois, ela é levada para fora do fórum por seu advogado, que coloca a blusa em sua boca, para abafar os gritos de 'vagabundo' e 'manda ele parar'.
As vítimas, dois entregadores negros, contaram que, por volta das 15h30 no dia 30 de abril, faziam entregas em um condomínio de luxo e estacionaram a van em frente à garagem da mulher. Ela pediu que o veículo fosse retirado da entrada da casa para que pudesse sair com o carro.
Niterói: Defensora pública aposentada chama entregador de 'macaco', em Itaipu. Eduardo Peçanha e mais um colega faziam entrega em um condomínio de luxo e estacionaram um caminhão em frente à garagem de mulher https://t.co/Kk53ynkq70 pic.twitter.com/K5DFVTuFWf
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Veja o vídeo: