MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
A Lei Complementar n°631, sancionada pelo Governo em julho passado, que altera as regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir de 2020 tem causado reações do comércio mato-grossense neste mês de dezembro, ou seja, a poucos dias de passar a vigorar.
Diversas empresas, sindicatos, e comerciantes emitiram comunicados para que seus clientes adquiram os produtos ainda nesse ano, pois, no ano seguinte o aumento chegará até 30% no preço final dos produtos.
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Porém, é importante lembrar que os aumentos variam conforme os setores, no entanto, a porcentagem mais baixa é de 8% a 10%, nos supermercados. O reflexo será sentido desde a venda de medicamentos e alimentos até materiais de construção, conforme foi divulgado pelos setores.
O recado foi entendido pelo Governo como uma forma de pressão.
Procurada, a assessoria da Secretaria de Fazenda (Sefaz) disse que não falará sobre o assunto. Já o governador Mauro Mendes (DEM) sinalizou que não haverá mudanças e que não irá ceder ao movimento dos comerciantes.
"O aumento no imposto é muito menor do que estão dizendo que irá aumentar nos preços [finais]. Esse tipo de pressão não funciona com o Governo, não haverá nenhuma mudança das medidas implementadas até o momento", afirmou Mendes.
Veja os comunicados na galeria.