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Cuiabá, 08 de Julho de 2025
08 de Julho de 2025

14 de Julho de 2023, 14h:58 - A | A

GERAL / MORTE NA BEIRA RIO

Casal que atropelou e matou estudante de veterinária alega falta de provas; MP descarta

O documento foi assinado pelo promotor de Justiça Samuel Frungilo

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O Ministério Público Estadual (MPMT) rebateu a defesa de Daniele Correa da Silva e Diogo Pereira Dortes, acusados de atropelar e matar o estudante de Veterinária, Frederico Albuquerque Siqueira Corrêa da Costa. O casal entrou com recurso alegando falta de provas.

O documento foi assinado pelo promotor de Justiça, Samuel Frungilo.

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De acordo com o promotor, foram analisados todos os elementos no inquérito policial, suficientes para concluir que, no momento da conduta, o casal assentiu com o resultado morte.

“O Ministério Público do Estado de Mato Grosso manifesta-se pela desconsideração dos pleitos defensivos, prosseguindo-se o feito em seus ulteriores termos”, pontuou Frungilo.

Frederico foi atropelado e morto em setembro de 2022. O estudante estava próximo à Universidade de Cuiabá (Unic), na Avenida Beira Rio, em Cuiabá. O casal fugiu sem prestar socorro à vítima.

Em junho, a defesa de Daniele alegou que a vítima foi ‘totalmente imprudente’ ao entrar na pista, que é uma das mais movimentadas de Cuiabá.

Leia mais: Defesa de motorista culpa estudante de veterinária pela própria morte em Cuiabá; "Totalmente imprudente"

O acidente

Frederico Albuquerque Siqueira Correa da Costa, 21 anos, morreu na madrugada de 2 de setembro de 2022, após ser atropelado próximo à Universidade de Cuiabá (Unic), na Avenida Beira Rio, na Capital. Daniele e Diogo fugiram do local sem prestar socorro.

Após o acidente, Diogo ainda tentou se livrar da placa do veículo, mas acabou se apresentando na delegacia três dias depois para prestar depoimento.

Diogo era servidor público da Prefeitura de Cuiabá e deveria estar trabalhando no momento do ocorrido. Ele atua como vigilante, das 18h às 6h da manhã, mas deixou o posto de trabalho às 19h30 e só retornou às 4h30 do dia seguinte.

Caso condenados, os dois podem pegar mais de 20 anos de prisão.

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