CELLY SILVA
DA REDAÇÃO
O governo do Estado homologou nesta quinta-feira (12) o estado de emergência nos municípios de Cáceres (234 km de Cuiabá) e Jauru (399 km da capital). As duas cidades foram atingidas por tempestades que causaram destruição em vários pontos entre o final de setembro e meados de outubro. A demora no reconhecimento da situação de emergência se deu devido à burocracia, que prevê a formulação e análise de relatórios que descrevam todos os prejuízos humanos, materiais e ambientais. O Estado auxiliou as Prefeituras nesse processo, que agora será encaminhado ao Ministério da Integração Nacional para viabilização de verba para reparar os danos.
De acordo com levantamento técnico realizado pelas Prefeituras e pela Defesa Civil, o prejuízo ocasionado nos municípios chega a R$ 3,7 milhões.
De acordo com levantamento técnico realizado pelas Prefeituras e pela Defesa Civil, o prejuízo ocasionado nos municípios chega a R$ 3,7 milhões. Dentre as ocorrências registradas, estão a destruição de repartições públicas e residências, assim como danos à instalações de unidades de ensino, como a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e Instituto Federal (IFMT).
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Os dados coletados já foram enviados à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, para que haja reconhecimento da situação de calamidade junto ao governo Federal, viabilizando recursos financeiros aos municípios.
À época dos desastres em Cáceres, por exemplo, a forte chuva e vento que chegou a 100 km/hora, causou a queda de muros, cabeamentos de energia, árvores, destelhamento de residências e prédios públicos. Durante alguns dias, os funcionários da Prefeitura tiveram que ser remanejados para outros prédios e diversos documentos foram danificados pela tempestade. A sede da Unemat contabilizou prejuízos em de mais de R$ 300 mil e no IFMT foram cerca de R$ 1 milhão em danos.
O prefeito de Cáceres, relatou que atualmente a cidade ainda precisa de verba para reformar os prédios da Prefeitura, da Secretaria de Administração e alguns setores do IFMT, que estão interditados.
Ao 
, o prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz (PMDB), relatou que atualmente a cidade ainda precisa de verba para reformar os prédios da Prefeitura, da Secretaria de Administração e alguns setores do IFMT, que estão interditados. O prédio da Energisa também foi atingido por um poste, mas a própria empresa está fazendo a reforma. Segundo Cruz, serão necessários R$ 5 milhões para reparar os danos. As famílias que necessitaram de ajuda na época do temporal já receberam auxílio por meio da Secretaria de Ação Social. "Estamos atendendo precariamente a população devido ao prédio danificado, documentos e computadores que se perderam", relata.
Em Jauru, faltou energia elétrica durante mais de três horas porque o vento derrubou quatro torres de transmissão de TV, rádio, telefonia e internet. A forte chuva também destelhou várias casas, arrancou placas, outdoors e árvores do lugar. Estradas rurais também foram interditadas devido à queda de árvores. Apesar disso, nenhuma ocorrência de pessoas feridas foi registrada, mas cerca de trinta famílias ficaram desabrigadas.
