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O vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, garantiu que o clube irá manter seu projeto de subir para a Série B do Campeonato Brasileiro. Após dois anos seguidos brigando pelo rebaixamento à Série D, o dirigente disse que os erros ao longo desses dois anos serviram de aprendizado. O Cuiabá escapou da degola com a vitória por 2 a 1 sobre o Brasiliense, fora de casa.
Uma reunião na próxima semana, deve definir com mais precisão qual será o planejamento do clube na temporada 2014, que será cheia para o time da capital mato-grossense.
Além do Campeonato Mato-grossense, torneio que o Dourado defende o título, o time ainda irá disputar a Copa Verde, Copa do Brasil e Série C do Campeonato Brasileiro. Do atual elenco, cerca de seis atletas devem permanecer, mas ainda não foram divulgados. Nomes como o de Fernando, Mirita e Emerson surgem como os mais fortes para continuar.
A prioridade da diretoria é melhorar a estrutura do clube, assim como citou o treinador Mazola Júnior. O Cuiabá é mantido pela sua família Dresch, dona da empresa Drebor. O presidente do clube é o empresário Aron Dresch, tio de Cristiano.
- Precisamos investir em um campo adequado para os atletas treinarem. Hoje, o CT do Gaúcho que utilizamos tem um gramado irregular e duro, o que acarreta em lesões. Vamos definir ainda se reformamos o local ou construimos um novo.
Para Dresch, o “Cuiabá não vai conseguir subir, sem antes ter uma estrutura mínima para os atletas”.
- Não é difícil melhorar o que já temos. Basta um campo bom, novos equipamentos na academia e fisioterapia nos basta, neste primeiro momento. Nosso centro de treinamento já possui quartos equipados, refeitório, piscina.
Além da motivação de ter permanecido na Série C, o Cuiabá se apega na inauguração da Arena Pantanal e COT Barra do Pari, para mandar seus jogos em 2014.
- Hoje, o Estádio Dutrinha joga contra os times daqui. O gramado é muito ruim e isso dificulta. Com a vinda da Copa do Mundo e inaugurações, esperamos que isso também seja algo positivo. Ainda aguardamos mais apoio tanto da Federação de Futebol quanto das empresas daqui. Bancar tudo sozinho está cada vez mais difícil.
Mazola
A permanência do treinador Mazola Júnior ainda é um incógnita no clube, mas não está descartada. Segundo o Dourado, manter um profissional como ele no Campeonato Mato-grossense é deficitário. Nesta quarta-feira, o treinador chegou a comentar sobre sua renovação com o clube e disse que o dinheiro não seria problema.
- Ele nos ajudou muito. Nos fez enxergar que realmente precisamos melhorar a estrutura, ter um elenco grande e de qualidade. Mas ainda vamos discutir tudo.
Campeonato Mato-grossense 2014
O Cuiabá irá repetir a tática utilizada nesta temporada, quando chegou ao título. Em um primeiro momento, irá montar um time mais modesto, sem grandes investimentos. Jovens como Fernandinho e Bosco devem receber chances.
- Ao longo do primeiro semestre vamos montando o grupo que vai disputar a Série C. Daí a importância de começar com um técnico com experiência em competições nacionais. Para que ele possa estar inserido nesse processo de construção do time. Se não for o Mazola, podem ter certeza que devemos contratar alguém do mesmo nível.
Nos últimso dois anos, o Cuiabá iniciou a Série C com o treinador Ary Marques, que acabou demitido ao longo das rodadas. Neste ano, o Dourado chegou a liderar o grupo A, mas uma série de lesões fizeram o time despencar para a zona de rebaixamento. Com a chegada de Mazola, nomes como o de Josa, Alemão e Magrão chegaram e livraram o time da degola.
Ainda no início da Série C, a diretoria contratou o gerente de futebol Rodrigo Pastana, que permaneceu por apenas dois meses. Saiu alegando propostas de outras clubes.
Luis Cesar 17/10/2013
Aprendi a ir no Dutrinha , nos domingos a tarde assistir o Dourado jogar. No começo, era uma meia duzia de gatos pingados que compareciam aos jogos. Aprendi a gostar de ver este time novo, e vi com o tempo, que esta pequena torcida aumentava. Novas caras, novos torcedores. Acho que nascia a identificação com um clube novo, em contramão ao amadorismo profissional de times como o Misto (sempre utilizado politicamente) e do Operário, que tinham torcidas maiores. Não tenho dúvidas, que se o Cuiabá persistir, esta torcida vai aumentar e muito, e fará parte do ressurgimento do futebol de MT. Vide o exemplo do Luverdense, que nunca desistiu, e que deve ser seguido pelas demais equipes citadas, e pelo União, Mato Grosso, Brasil Central, Sinop etc.
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