RAFAEL DE SOUSA
DA EDITORIA
Um frio de 'lascar' e aquela vontade de comer uma massa me fez ir a um supermercado da Capital. Isso aconteceu quando olhei no armário e percebi estar sem os ingredientes para esse “prato” tão delicioso.
Entrei feliz e sai muito triste. Primeiro fui ao açougue do supermercado comprar meio quilo de carne moída, detalhe: pedi a mais barata, pois, hoje é ‘luxo’ no prato do brasileiro.
Acém por R$ 32 o quilo, meu amigo, é comida de rei. Enfim, comprei 500 gramas ao preço de R$ 16. O macarrão custou R$ 3,99.
Lembrei que precisava de óleo. Por esse ‘liquido precioso’ paguei R$ 7,49. Dois molhos de tomate, também do mais barato a R$ 1,78 cada, esse colocado “em promoção” pelo estabelecimento.
Um creme de leite, para dar uma ‘cremosidade’ na minha massa, não saiu por menos de R$ 2,79, também em ‘promoção’.
Pensei em comprar uma muçarela, mas desanimei com o preço. Fui atrás de um queijo parmesão ralado, o pacote custou pouco mais de R$ 4,50. O alho custou R$ 4,80 e o caldo de bacon 2,79.
É claro que não poderia faltar um refrigerante bem gelado: R$ 7,50.
No caixa fui surpreendido pelo total da compra: R$ 53,42 e fiquei assustado.
No trajeto de volta para casa fui pensando sobre ‘quanto custa viver’ nos dias de hoje com o ‘mínimo’ necessário, e "caiu a ficha" de que só os ingredientes para a macarronada representam 5% do salário mínimo vigente.
Há de considerar que poderia ter comprado mais coisas e ter feito um prato mais caprichado, porém, qual seria o preço?
Estou apenas falando de alimentação, nem coloco nessa conta os sucessivos aumentos que ocorrem no gás de cozinha, energia elétrica e em outros produtos básicos que impactam diretamente na rotina dos brasileiros.
É amigos, o Brasil está realmente ‘lascados’!
Ruy 02/07/2021
E eu ainda sou obrigado a ouvir cretinos dizerem que está bom. Está bom pra quem, afinal? Pro trabalhador que não consegue mais comprar mistura é que não está!!!
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