RAFAEL DE SOUSA
DA EDITORIA
Circulando por esse ‘mundo virtual’ sempre nos deparamos com pessoas reclamando dos governos, do preço dos alimentos e, claro, dos combustíveis. Uma choradeira danada. Confesso, faço parte desse grupo, pois, realmente tudo está à “beira da morte”.
Mas, por essa nem eu mesmo esperava. Encontrei um cuiabano que fez uma comparação ‘inusitada’ e decidiu reclamar que o preço da gasolina está praticamente batendo o preço da cervejinha gelada dele: Heineken.
O preço dos combustíveis deu um salto nesta quarta-feira (07). A gasolina bateu recorde: R$ 6,20 o litro. A Heineken também: R$ 8.
Brincadeiras à parte, a cervejinha a gente pode até cortar, ou não, brasileiro sempre dá um jeito. Mas imagina se todos os mato-grossenses partissem para o transporte público por não conseguir mais bancar o ‘alimento’ do seu carro.
O que já é um caos viraria o quê? Não faço ideia e nem tenho palavras para descrever essa ‘catástrofe’.
E não adianta trocar pelo etanol, o valor também subiu. Diesel nem pensar, está os “olhos da cara”.
O que está ruim ainda pode piorar. O aumento dos combustíveis deve refletir nos alimentos, já que para chegar ao mercado precisam ser transportados, o transporte ficou mais caro, consequentemente, alguém vai pagar essa conta. Imaginem só para quem vai sobrar?
É! sinto muito dizer meu conterrâneo, mas a sua Heineken também precisa ser transportada até o local onde você compra e logo poderá ser surpreendido com o ‘novo preço’ da ‘geladinha’.
