LEANDRO MAIA
DO REPÓRTER MT
O filme pornográfico pode ser uma forma de estimular o desejo sexual. No entanto, nem sempre isso pode ser algo saudável em uma relação a dois. Depende muito da sintonia do casal e se ambos concordam com a ideia de assistir a esses filmes para, de certa forma, apimentar o sexo. (Veja a entrevista abaixo)
Porém, a psicóloga com atuação em sexologia, Pollyana Tavares, afirmou ao Repórter MT que o execesso de filmes eróticos ou pornográficos pode mais afastar do que aproximar o casal.
Para a especialista, o consumo desses filmes pode, sim, trazer fantasias e estimular o prazer na cama, porém, se o comportamento acaba se tornando uma fuga para suprir a falta de afeto e intimidade, o efeito pode ser o contrário - relacionamento frio e sem desejo sexual.
O distanciamento do relacionamento pode se tornar um grande abismo se ambos começam a deixar a intimidade de lado para o exercício da masturbação provocada pela pornografia.
"Você se proporcionar prazer é muito bom para você conhecer o seu corpo e saber o que gosta e o que não gosta de fazer. Mas você se proporcionar prazer sozinho é diferente de uma interação com uma pessoa e isso pode prejudicar. Se você fica muito fixo na masturbação, pode acabar tendo uma expectativa muito maior daquela interação como o outro", orientou.
Levando a orientação de Tavarres para a parte prática. Isso significa que se a pessoa se acostuma com assessórios eróticos pode ficar desapontada, possivelmente, com o desempenho do parceiro.
"Não tem como comparar um vibrador com um ser humano, é uma maquininha que tem 10 ou 20 velocidades", considerou.