DA REDAÇÃO
Foram os polêmicos programas de TV do então candidato Wilson Santos (PSDB), que enquanto disputava a Prefeitura de Cuiabá, com Emanuel Pinheiro (PMDB), jogaram o nome da empresa Caramuru Alimentos “no ventilador” e literalmente tiraram o sono do advogado Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo, que com medo de ser preso revelou ao MPE um esquema de corrupção e sonegação fiscal que não tinha nenhuma relação com as denúncias do tucano à época.
À época, os programas de Wilson apontavam por meio de uma gravação, que a cunhada e o irmão de Pinheiro tinham sido beneficiados por uma “consultoria" à empresa, por meio de propina, por conseguirem acelerar o processo de concessão dos benefícios fiscais à Caramuru.
Por medo de ser preso, o advogado revelou todo o esquema de sonegação, que por meio de propina de R$ 1,8 milhão à agentes da Sefaz, reduziu uma dívida da Caramuru de R$ 65,9 milhões, para R$ 315 mil.