MAYARA MICHELS
Um dos ocupantes da lancha modelo Cimitarra, 27 pés, que explodiu na noite do último sábado (13-10), no lago de Manso (100 km de Cuiabá), continua em estado grave. Ele está internado, desde o acidente, no Pronto-Socorro de Cuiabá. Segundo informações do hospital, 50% do corpo de Francisco Pirajá Cardoso, está com queimaduras de 2º grau. Surpreendentemente, Pirajá não está no setor especifico para o caso, existente no PS.
Francisco aguarda por uma vaga no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Com apenas oito leitos, os pacientes com queimaduras precisam aguardar vaga na enfermaria, fora da unidade especializada, ficando expostos à pessoas com diversos tipos de doenças. De acordo com a direção do PS, outros cinco aguardam na fila do CTQ.
Já as outras duas vítimas do acidente, entre eles um grande empresário que não teve o nome divulgado e uma outra pessoa, passaram por curativos e depois foram liberados.
Segundo informações da Marina Porto Manso, que fica no residencial Morro do Chapéu, o proprietário da lancha e um amigo sentiram cheiro de gasolina e desceram até o porão para verificar. Francisco Pirajá ficou no porão, enquanto o empresário foi dar partida na lancha. Com a ignição da chave, ocorreu a explosão. Francisco teve queimaduras de 2º grau e, mesmo assim, conseguiu nadar até a margem do lago e pedir ajuda.
Amigos das vítimas, que estavam em uma casa próxima ao lago, encaminharam os feridos para Cuiabá. Na manhã de domingo (14), funcionários da marina guincharam a lancha e a guardaram. Peritos da Delegacia Fluvial de Cuiabá devem investigar o caso.
silvio faria 19/10/2012
Serve de alerta a todos, e nunca se esqueçam: Todo motor confinado em porões, exige de seu operador no mínimo o cumprimento das normas basicas de segurança, pois não só o vazamento de combustivel mas tambem o acúmulo de gases podem terminar em explosão. Na presença desta situação, NUNCA ligar o motor
silvio faria 19/10/2012
Antes de mais nada, aguardamos a breve recuperação de nosso amigo pescador
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