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Cuiabá, 06 de Fevereiro de 2025
06 de Fevereiro de 2025

17 de Junho de 2013, 11h:42 - A | A

CIDADES / CONSTRUÇÃO CIVIL

Operários de MT ameaçam parar; Arena pode ficar comprometida

Os operários querem pisos salarial igual ao do RJ, acima de R$ 1,5 mil. Hoje o teto em MT é de R$ 1,03 mil

ALINE FRANCISCO



Os operários da construção civil de Cuiabá anunciaram nesta segunda-feira (17) o estado de greve para a categoria. Segundo Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon-MT), a categoria ameaça cruzar os braços caso as reivindicações não sejam atendidas.

O indicativo de greve é em repúdio à proposta feita pelo (Sinduscon-MT) de reajuste de 7% sobre os salários. A reivindicação é que o salário seja próximo ao piso estabelecido na cidade do Rio de Janeiro, que é de R$1.540,00, e não de R$1.003,20, que atualmente é teto do salário dos operários no Mato Grosso.

Eles também cobram outros benefícios, como cesta básica; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas sem redução de salário; aumento do percentual pago pela hora extra; redução do valor descontado no salário referente à alimentação, que hoje é de  10%, passando a ser um valor simbólico e plano de saúde.

Durante toda esta semana, os sindicatos da construção civil de Cuiabá e do interior farão panfletagem nos canteiros de obras, anunciando o indicativo de greve.

O indicativo de greve segue até a próxima rodada de reunião entre os sindicalista e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT).

A possível paralisação dos profissionais interferiria diretamente na execução das obras da Arena Pantanal, que tem o prazo máximo de conclusão até dezembro deste ano. A assessoria de imprensa da empresa Mendes Júnior, que é a responsável pela obra, disse que a empresa irá se manifestar por nota, mas até o fechamento deste material não foi repassado um posicionamento.  

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