facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

23 de Agosto de 2012, 00h:34 - A | A

CIDADES / ENSINO MÉDIO

Governo quer implementar período integral nas escolas

Secretários de cada estado "atrasado" deverão avaliar e apresentar outras propostas até o mês de outubro

LAÍS FERREIRA



Uma semana depois da divulgação dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que indicaram resultados negativos, o Governo Federal anunciou que será firmado “pacto nacional” com os governos estaduais para a melhoria da qualidade do ensino médio.


Um dos focos do pacto é a reforma do currículo do ensino médio. O pacto deverá também implementar o período integral nas instituições de ensino, entre outras mudanças.


O secretário de Educação de Mato Grosso, Ságuas Moraes, acrescenta que cabe aos gestores discutirem as questões. As propostas deverão ser apresentadas até o mês de outubro de 2012. “Anos atrás, os alunos ficavam nas salas de aula por 800 horas anuais, em 2010 houve uma mudança e os alunos passaram a ficar duzentas horas a mais. Essa questão e também o financiamento disponibilizado deverá ser discutido”, acrescentou. De acordo com o secretário, atualmente o financiamento é de aproximadamente R$1,5 bilhão.


Porém, para atingir resultados satisfatórios se faz necessário mais investimentos, além de professores de física, química e biologia. A carência é apontada por Ságuas como um dos fatores que influenciaram nos resultados negativos do Ideb. 


Mato Grosso - com nota 3,3 - ocupa a 10ª colocação do ranking. Os demais estados que ficaram com o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da meta no ensino médio são, Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima, Minas Gerais, Amapá, Rio Grande do Norte e Acre.

 

IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. A pontuação é medida a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

 

 

 

 

 

Comente esta notícia