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Cuiabá, 17 de Março de 2025
17 de Março de 2025

03 de Junho de 2014, 17h:42 - A | A

CIDADES / \'OTORIDADE’ MÁXIMA

Ao ser barrado em entrada de condomínio, juiz faz \'escândalo\' e leva \'gravata\' de delegado

De acordo com a denúncia encaminhada ao RepórterMT, o juiz teria tentado ‘comprar’ testemunhas a seu favor, chegando inclusive a dizer aos operários da obra que sua conta bancária tem limite de R$ 100 mil

ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO



O juiz da Comarca de Campo Novo do Parecis, Alexandre Delicato Pampado, teve um verdadeiro ataque de fúria ao tentar visitar as obras do seu apartamento no Residencial Bonavita, próximo da Receita Federal, em Cuiabá. O magistrado foi impedido por não ter em mãos a autorização da visita. A obra do residencial está sendo executada pela Brookfield Incorporações.

Gritando palavras de baixo calão e ofendendo os moradores que já habitam o condomínio, que está sendo entregue por etapas, Alexandre estacionou seu carro atravessado na entrada de veículos do condomínio, impedindo a entrada e saída dos moradores, relataram testemunhas do prédio.

Moradores do condomínio tentaram apaziguar a situação, um deles até convidou o juiz para entrar no condomínio como seu convidado, e mesmo diante da oferta, Alexandre continuou ofendendo os moradores.

Já cansados da situação, o morador identificado como Gustavo, um delegado da PJC, o imobilizou, de acordo com a Ata do Condomínio, de forma técnica o juiz. Nesse momento, moradores conseguiram pegar as chaves do veículo e o retiraram do local.

De acordo com a denúncia encaminhada ao RepórterMT, o juiz teria tentando ‘comprar’ testemunhas a seu favor chegando, inclusive, a dizer aos operários que é muito rico e que o limite de sua conta bancária é de R$100 mil.

Ainda de acordo com o documento, Alexandre Pampado é proprietário de um dos apartamentos na torre ‘E’, que ainda está em construção e a visita só poderia ser feita diante da autorização da Construtora, mas o juiz não tinha hora marcada para a visita.

CORREGEDORIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 

A assessoria de imprensa informou que não há nenhuma denúncia formal sobre o caso na Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

OUTRO LADO 

A reportagem tentou contato com o juiz Alexandre Delicato Pampado, no Fórum de Campo Novo do Parecis, mas não conseguiu sucesso nas ligações. A reportagem também entrou em contato com a Associação dos Magistrados de Mato Grosso (AMAM) e a assessoria de imprensa ficou de encaminhar uma nota sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não deu retorno.

Comente esta notícia

José Toiiss 06/06/2014

Normal, vindo dessa raça da área de direito.

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Alexandre 05/06/2014

é complicado o exemplo deveria vir de cima, se todos fossem iguais a Joaquim Barbosa, faltou humildade a autoridade e coragem ao nosso TJ e AMAN para apurar o que aconteceu e punir se necessário. Arrogância um dos pecados capitais...

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Leonardo 04/06/2014

Deve ser filho caçula.

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André Ribeiro 03/06/2014

O delegado devia ter colocado o dito cujo no colo, baixado as calças e dado umas boas palmadas para aprender a respeitar o direito alheio. Um ato assim é vergonhoso e digno de quem não teve educação. Se esse senhor estava sentindo seu direito lesado, ele que buscasse a justiça! Ele deveria saber os caminhos...

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Maurício Gomes 03/06/2014

É inadmissível que num pais de tantas miscigenações um juiz de direito cometa tantas arbitrariedades, abuso de poder e racismo e fique em pune. JOAQUIM BARBOSA NELE!!!!!!

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Marcus Palhares 03/06/2014

Com esse equilibrio emocional, fica difícil acreditar na capacidade deste cidadão de atuar como juiz, decidindo sobre a vida de pessoas normais.

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6 comentários