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Cuiabá, 13 de Maio de 2025
13 de Maio de 2025

04 de Dezembro de 2017, 12h:22 - A | A

POLÍCIA / DESAPARECEU NA GUERRA

Cuiabana é encontrada na Síria; PF confisca computador da AMM e quebra sigilos

Conforme informações, a embaixada brasileira na Síria negocia o retorno de Juliana Cruz ao Brasil, o que deve ocorrer nos próximos três dias.

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



A assessoria da Polícia Federal confirmou ao , que foi encontrada na Síria, a jovem Juliana Cruz, auxiliar administrativo da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), que havia desaparecido.

Uma amiga de Juliana contou ao , que a jovem foi encontrada com vida e que a família e embaixada brasileira (na Síria) negociam a volta dela ao Brasil, em até três dias. 

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Por meio de nota, a embaixada brasileira em Damasco [na Síria] informou que acompanha o caso, mas que não pode dar mais informações sobre o processo. Portanto, até o momento, não foi confirmado em quais circunstâncias Juliana foi encontrada.

O delegado da Polícia Federal, responsável pelo caso, Murilo de Almeida Gimenez afirmou que já quebrou o sigilo telefônico  e também pegou o notebook utilizado por ela na AMM, pelo qual teve acesso aos últimos contatos feitos pela jovem.

Por meio de nota, a AMM confirma que entregou à Polícia Federal o computador usado pela funcionária.

A funcionária da AMM estava de férias e teria viajado no dia 14 de novembro para a o Líbano, com destino à Síria, como objetivo de se encontrar com o sírio Sheraz Re. Após três dias no país, ela não deu mais notícias e não retornou para casa, mesmo com a passagem de volta já marcada para 28 de novembro. A previsão da AMM era de que Juliana retornasse ao trabalho nesta semana.

Repórter MT/Reprodução

jovem desaparecida

Cuiabana, funcionária da AMM desapareceu na guerra

A família prestou queixa na Polícia Federal dia 29 de novembro, a partir de quando iniciaram as investigações sobre o desaparecimento de Juliana.

A jovem conheceu Sheraz Re pelas redes sociais e teria ido visitá-lo durante este período de folga. Eles chegaram a interagir pela internet. 

Pelos comentários nas redes sociais, alguns amigos de Juliana indicam que ele bloqueou o acesso de brasileiros à página dele e excluiu os contatos de conhecidos da jovem.

Leia a nota da Embaixada na íntegra

O Itamaraty, por meio da Embaixada em Damasco, acompanha o caso da brasileira Juliana Cruz. O setor consular do posto mantém contato com a família da nacional e com autoridades locais.  

De acordo com a Lei de Acesso à informação e em respeito à privacidade da nacional brasileira, esta assessoria não está autorizada a fornecer informações pessoais sobre o caso.

Leia a nota da AMM na íntegra

Associação Mato-grossense dos Municípios, esclarece sobre as notícias veiculadas sobre o suposto desaparecimento da funcionária Juliana Cruz. A AMM informa que não foi realizada nenhuma diligência pela Polícia Federal na sede da instituição para apreender o computador que era utilizado pela funcionária. Com intuito de auxiliar nas investigações, o notebook que era utilizado pela funcionária, foi cedido para que a Polícia Federal possa extrair alguma informação relevante. Dentro do possível, a AMM está auxiliando a polícia, com as poucas informações que detém sobre o caso.   

A funcionária Juliana Cruz não é assessora jurídica da AMM. Ela trabalha como auxiliar administrativo na Coordenação Jurídica da instituição. Juliana está em férias, com a previsão de retorno as suas funções na próxima semana.

A Diretoria e os funcionários da Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM estão sensibilizados com o ocorrido com a funcionária Juliana Cruz e são solidários com toda a família neste momento de muita preocupação e angústia.  Juliana está supostamente desaparecida, pois teria que ter retornado esta semana da Síria, para onde viajou no início deste mês. Porém, não retornou e há dias não entra em contato com a família.

A AMM se solidariza com a situação, mas ressalta que em período de férias os funcionários têm liberdade para viajar para onde quiserem, pois se trata de uma decisão pessoal e particular. Porém, anseia que o caso seja esclarecido o mais breve possível na esperança de que a funcionária retorne ao país, bem como aos quadros funcionais da instituição.

  

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