MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Dados divulgados na quarta-feira (07) pelo portal DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelam que o governador eleito Mauro Mendes (DEM) gastou mais do que arrecadou durante os 45 dias de campanha eleitoral – de 16 de agosto a 29 de setembro. A receita do democrata foi de R$ 4,1 milhões; e as despesas superaram os R$ 5,4 milhões, com isso o déficit gerado foi de R$ 1,3 milhão. O gasto, porém, está dentro do limite estabelecido, que é de R$ 5,6 milhões.
O principal doador foi o Diretório Nacional dos Democratas que investiu R$ 2 milhões, seguido de seu vice, Otaviano Pivetta (PDT), que doou R$ 867 mil. Mauro investiu do próprio bolso apenas R$ 17 mil.
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A maior parte das despesas foram concentradas para produção de propagandas no rádio e na TV. Com as peças publicitárias Mauro gastou R$ 2,5 milhões.
Os principais fornecedores nesse quesito foram as empresas TR Produção de Som e Imagens e Antecipar Consultoria e Comunicação, que receberam R$ 875 mil cada; e a Renca Agência de Comunicação LTDA, que recebeu R$ 500 mil.
Para visitar os municípios do interior, Mauro fretou aeronaves da empresa Abelha Táxi Aéreo e Manutenção ao custo de R$ 336, 2 mil.
Já o jurídico da campanha foi feito pelo escritório Cyrineu e Silva Advocacia, que cobrou R$ 300 mil.
O ex-prefeito de Cuiabá foi eleito no primeiro turno com 840.094 votos válidos, o que representou 58% do eleitorado mato-grossense. O democrata desbancou o atual govenador, Pedro Taques (PSDB), e o senador Wellington Fagundes (PR), seus principais adversários na disputa ao Palácio Paiaguás.
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