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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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18 de Dezembro de 2013, 08h:16 - A | A

VARIEDADES / TENTANDO IMPLACAR

Sem oportunidades na TV, Cabeção se lança como funkeiro

Sergio Hondjakoff lamenta não ser chamado para fazer novelas e aposta em dupla com Dino

R7
DA REDAÇÃO



Afastado das novelas desde o fim de Bela, a Feia (Record), em 2010, Sergio Hondjakoff, agora tenta decolar a carreira, mas em outra área, como cantor de funk. Nesta semana, o eterno Cabeção de Malhação lançou a primeira música de trabalho, Basta Tocar o Tamborzão, em parceria com o funkeiro Dino Boyer. No vídeo, o ator encarna o personagem que o tornou famoso com o público jovem em um tom bem humorado.

Depois de desabafar que procurava uma oportunidade na TV, Cabeção revelou ao R7 que resolveu desencanar das novelas e tirar onda de funkeiro.

— Se rolar algum convite enquanto estiver na dupla, dá para conciliar, sim. Mas eu não conto que vou fazer novela tão cedo. Não estou correndo atrás.

A dupla Cabeção e Dino Boyer vai apostar em um popfunk, que já é a linha de trabalho de Dino. O cantor já participou de um DVD de DJ Malboro e canta desde os 13 anos .

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Sergio conta que a parceria surgiu após umas participações como presença VIP nos shows do amigo, no ano passado.

— Costumava subir para umas participações, mas eu ficava com vergonha. Queria mais é ficar atrás da mesa de som. Até que no final de 2012, cantei com ele e surgiu a ideia da dupla.

Mas cantar não é novidade na carreira do ator. Serginho solta a voz desde os 12 anos, quando gravou duas músicas para o projeto Terra Encantada. Já o parceiro Dino Boyer cresceu em berço musical. Filho do empresário Esmeraldo do Brasil Show, o funkeiro tem nada menos do que Tim Maia como padrinho de batismo.

Segundo Dino, a dupla quer fazer um funk que não agrida os ouvidos e que possa tocar nas TVs e rádios sem problemas, a exemplo de Basta Tocar o Tamborzão. A parceria também vem para quebrar preconceitos.

— Não tem jeito, o funk sempre teve preconceito, mas diminuiu bastante. Eu sou graduado [Comunicação Social], pós-graduado, negro e funkeiro. Ou seja, um em um milhão. Acho interessante nossa parceria, pois fica uma coisa meio Benetton [marca que fazia propagandas contra o preconceito racial] . Ele branquinho e eu negão. Fica legal no palco.

Além de tentar um novo rumo na carreira artística, a dupla Cabeção e Dino Boyer também é uma chance de Serginho Cabeção conseguir um espaço na mídia. Em defesa do parceiro, Dino afirma que a carreira na música é a oportunidade para o público e os diretores voltarem a enxergar o trabalho de Sergio.

— As pessoas vão relembrar e ver o quanto é um ator versátil. Os convites vão aparecer. Com certeza a dupla vai ajudar na carreira do Sergio. Ele não é ator de ficar correndo atrás de diretor, pedindo trabalho. Por meio do trabalho musical, ele vai voltar a ser bem visto.

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