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No meu livro "Sexoterapia: desejos, conflitos, novos caminhos em histórias reais", eu conto um caso que é muito querido na minha memória por ser um dos poucos em que atendi adolescentes. Divido ele aqui com vocês. Por uma série de fatores que envolvem desde grana até conhecimento e coragem de enfrentar o problema, não é tão comum que um adolescente busque um sexólogo logo de cara, mas esse menino era especialmente articulado e bem informado e não hesitou em me procurar com uma demanda que parecia absolutamente concreta: pinto pequeno.
Como pênis pequeno é um dado da realidade — existem no mundo pintos pequenos —, eu comecei partindo do pressuposto de que a impressão dele correspondesse à verdade. Em casos assim, dá para trabalhar posições em que a penetração é mais profunda e compensa o tamanho, dá para falar sobre como usar vibradores, dedos e língua como aliados, como construir uma autoestima e uma masculinidade menos dependentes do tamanho do falo. A questão é que logo ficou claro que ele mesmo não acreditava que o pinto fosse assim tão diminuto.
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MONE 24/07/2022
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