VEJA
Uma idosa de 78 anos foi atropelada por um quadriciclo motorizado em forma ursinho de pelúcia no último domingo, em um shopping de Porto Alegre (RS). Maria Elisa Pinheiro Raimundo estava olhando uma vitrine quando o veículo a atingiu por trás. Ela sofreu ferimentos leves e uma fissura na costela com a queda, sendo socorrida logo em seguida pela equipe do estabelecimento. Depois, foi conduzida ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) para ser examinada.
As filhas da idosa registraram um boletim de ocorrência nesta terça-feira na 3ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. Conforme relataram ao delegado, uma mulher também idosa estava pilotando o veículo e, após o acidente, teria deixado o local sem prestar socorro. Para a família, o shopping deveria ter uma área delimitada para a circulação desse tipo de brinquedo.
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Como o crime é considerado de menor potencial ofensivo, a ocorrência foi transferida para a Central de Termos Circunstanciados. A delegada responsável, Cristiane Ramos, afirmou que deve conversar com a vítima ainda esta semana para saber se ela pretende levar o processo adiante. “Estou mantendo contato com a família e, pelo que percebi, eles não parecem ter a intenção de representar criminalmente o caso contra a outra senhora”, diz Cristiane.
O modelo do veículo que atingiu a idosa imita um ursinho de pelúcia da cor caramelo. As “pelúcias motorizadas”, que se tornam cada vez mais comuns nos shoppings, não ultrapassam quilômetro por hora – a velocidade média de uma pessoa enquanto caminha é de cinco quilômetros por hora.
Procurada por VEJA, a gerência de marketing do Shopping Total, onde ocorreu o acidente, afirmou que oferece o serviço de pelúcias motorizadas para crianças e adultos por meio de outra empresa, a Safari Tour, e nunca havia registrado nenhum incidente parecido envolvendo os veículos. Reitera, ainda, que “o shopping atendeu prontamente e prestou todo o suporte necessário para a senhora”.