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Um bilionário do Vale do Silício pagou US$ 10 mil para morrer. De acordo com o MIT Technology Review, Sam Altman desembolsou a grana para entrar na lista de espera da Nectome, startup que promete transferir cérebros para computadores.
"Eu admito que meu cérebro será carregado na nuvem", revelou à publicação.
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O problema é que a empresa mesmo garante: o método é 100% letal! Mas, apesar de morrer fisicamente, o contratante poderá desfrutar de uma vida eterna consciente e digitalizada.
A ideia da empresa é embalsamar o cérebro de uma pessoa enquanto ela ainda está viva, para que possa fazer o upload dele em um computador — se ou quando a tecnologia permitir isso.
O processo, pensado para pessoas com doenças terminais, funciona como um suicídio assistido: as funções vitais do cliente são mantidas por máquinas enquanto produtos químicos são bombeados pelas artérias dos pescoços. Não há chance de sobreviverAs soluções usadas pela Nectome são capazes de preservar um corpo por centenas ou milhares de anos. Assim, um dia algum cientista pode encontrá-lo e fazê-lo renascer como uma simulação de computador
Altman tem certeza de que mentes poderão ser digitalizadas durante a sua jornada terrena. E ele não está sozinho nessa: a lista de espera do serviço conta com mais 24 pessoas.
Eles aguardam a legalização do procedimento. A Nectome consultou advogados especializados no Ato pelas Opções de Fim da Vida, que permite a eutanásia a doentes terminais na Califórnia, e acredita que em breve o serviço estará disponível.