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Cuiabá, 07 de Julho de 2025
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10 de Outubro de 2016, 07h:55 - A | A

POLÍTICA / PARA COBRIR "DEBANDADA"

Wellington traça ações para levar lideranças políticas para o PR

Com a abertura da janela partidária, o partido mais prejudicado em Mato Grosso foi o PR, que tinha a maior bancada da Assembleia Legislativa.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O presidente do Partido da República (PR) em Mato Grosso, senador Wellington Fagundes, assegurou que com o término das as eleições municipais a legenda deve começar a se articular para cooptar lideranças, no sentido de reestruturar a sigla, que sofreu grandes perdas com a abertura da “janela partidária”, no começo deste ano. Fagundes alertou, contudo, que o caso vai depender da decisão nacional, já que existe uma possibilidade de ampla reforma política partidária.

O senador ainda disse que política vem sofrendo com o número de partidos existentes no país. De acordo com ele, são 34 partidos existentes, além de mais de 70 que estão em fase de criação, que pelo alto número, acaba por prejudicar as legendas maiores em função das regras que necessitam ser cumpridas. “É extremamente burocrático termos que cumprir todas as regras. Com menos partidos e com alteração na legislação isso poderia ficar leve”, declarou.  

"É extremamente burocrático termos que cumprir todas as regras. Com menos partidos e com alteração na legislação isso poderia ficar leve”.

Fagundes disse que com a reforma existe a possibilidade de o PR se fundir com outra legenda, do mesmo tamanho, para atender a demanda de se reduzir o número de siglas existentes. “A tendência é que o PR se funda com outra legenda, assim como todos terão que fazer. O PR deverá se unir a um partido do mesmo tamanho, como farão as grandes siglas como PMDB, PSDB, PT, entre outros”, disse.

"O PR deverá se unir a um partido do mesmo tamanho, como farão as grandes siglas como PMDB, PSDB, PT, entre outros”, frisou Fagundes.

O senador disse que a pauta da reforma política partidária é prioridade no governo de Michel Temer (PMDB) e que deverá ser discutida no Congresso Nacional assim que as eleições passarem. “Claro que temos outras prioridades, como a reforma tributária, mas essa também é uma questão prioritária”, comentou.    

Com a abertura da janela partidária no começo do ano, o partido mais prejudicado em Mato Grosso foi o PR, que tinha a maior bancada da Assembleia Legislativa, mas, que depois da janela ficou sem nenhum representante. Um dos principais fatores que levaram o partido a perder as lideranças foi a desfiliação do senador, hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que migrou para o PP.

Já próximo ao fechamento da janela, o último deputado que debandou foi Emanuel Pinheiro, que ocupava o cargo de secretário-geral da PR no estado. Pinheiro, que agora disputa o pleito municipal em Cuiabá, filiou no PMDB.

Além de Pinheiro, saíram do PR os deputados Mauro Savi, que foi para o PSB, Sebastião Rezende, para o PSC, Wagner Ramos e Nininho, que migram para o PSD.

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