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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
14 de Setembro de 2025

01 de Outubro de 2016, 10h:00 - A | A

POLÍTICA / DISTANCIAMENTO

Senador critica 'pouco diálogo' de Taques com a base no Congresso

Para o senador essa restrição dificulta as ações do Estado, em Brasília na hora de buscar recursos no governo federal

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



Em declarações à imprensa, o senador Wellington Fagundes (PR) criticou o posicionamento do governador Pedro Taques (PSDB) em relação ao diálogo com a bancada mato-grossense no Congresso Nacional, e chegou a comparar a 'inflexibilidade' do tucano ao comportamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com os parlamementares da Câmara Federal e do Senado.

“No pluripartidarismo, como é no Brasil, você tem que buscar dialogar para ter apoio, pelo menos, da grande maioria. Afinal quem está na oposição pode contribuir, inclusive fazendo uma boa crítica”, destacou.

 

De acordo com o senador, a falta de diálogo por parte do tucano, acaba por provocar um distanciamento entre os parlamentares e o chefe do Executivo. “Ele [Taques] é muito distante. É muito difícil de lidar”, comentou Fagundes, que disse que até agora somente uma reunião foi feita entre o governador, todos os senadores e os deputados federais. “Eu acho que fica mais difícil quando se isolam partidos, dizendo que não vai dialogar com esse determinado partido por qualquer motivo. Nós vivemos um pluripartidarismo e todos os partidos têm seu ponto positivo e os negativos. Todos”, frisou o republicano.

"Eu não posso acreditar que quem tem a condição de ser prefeito tenha veto. Pois ele foi escolhido pelo povo. Quem está no governo não pode agir de forma sectária”, completou.

O republicano também comentou sobre a resistência do chefe do Executivo ao PMDB, que atualmente é representado na campanha à Prefeitura de Cuiabá, pelo candidato Emanuel Pinheiro.“Os partidos podem contribuir com o Estado, com a administração. Então quando você começa essa história de veto, do tipo de barrar algum partido o Estado passa a ter dificuldades”, comentou. 

Fagundes disse que com a bancada na Câmara dos Deputados é a mesma situação. Voltando a comparar a situação do governador com a da ex-presidente, Wellington lembrou, que Dilma começou a se distanciar dos aliados e acabou ficando sem apoio necessário da base. “No pluripartidarismo, como é no Brasil, você tem que buscar dialogar para ter apoio, pelo menos, da grande maioria. Afinal quem está na oposição pode contribuir, inclusive fazendo uma boa crítica”, destacou.

Sobre a declaração do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em dizer que somente o candidato à Prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), teria confiança do grupo para que o Estado continue realizando repasses financeiros na área da saúde, o senador desaprovou. “Quem pensa de forma exclusivista, sectária, tira a contribuição que pode vir para melhorar a sociedade. Eu não posso acreditar que quem tem a condição de ser prefeito tenha veto. Pois ele foi escolhido pelo povo. Quem está no governo não pode agir de forma sectária”, completou. 

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