NOELMA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO
Depois de chegar ao ápice do seu crescimento no Estado, entre 2005 e 2014, o Partido da República (PR) se vê encolhido e está fora da disputa majoritária nas maiores cidade de Mato Grosso. Em Cuiabá, o projeto prioritário do partido, para este ano, é a reeleição do único vereador republicano, Francisco Amorim, o Chico 2000.
“Vice tem que ser escolhido e de preferência pelo candidato a prefeito”, avisa o presidente regional do PR.
Até 2014, o PR estava entre as grandes siglas do Estado. No último pleito, conseguiu eleger o senador da República, Wellington Fagundes, e obter a reeleição de cinco deputados estaduais, sendo que estes deixaram o partido e ingressaram em siglas da base de sustentação do governo Pedro Taques (PSDB).
Para a eleição de Cuiabá, a tendência da sigla é apoiar a eventual reeleição do prefeito Mauro Mendes (PSB). Na semana passada, o socialista se reuniu com o presidente do partido, senador Wellington Fagundes. Esta semana, em novo encontro, deve fechar o aval ao chefe do Executivo.
O dirigente avisa que o partido não tem veto a nenhum dos pré-candidatos. Recentemente, ele diz que conversou com o ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PDT). Porém, relembra que o PR faz parte da gestão de Mauro Mendes.
O senador também descarta a indicação, por meio de imposição, para compor a chapa majoritária. “Vice tem que ser escolhido e de preferência pelo candidato a prefeito”, avisa o presidente regional do PR.
Na eleição municipal passada, o PR protagonizou um dos maiores embates para indicar o candidato a vice de Mendes, inclusive, com 'racha' interno. O ex-vereador Francisco Vuolo e o ex-deputado João Malheiros travaram uma batalha interna, com Malheiros sendo o “vencedor”. Foi indicado e eleito o candidato a vice e acabou renunciando ao mandato, por motivos até hoje desconhecidos oficialmente.
Fagundes relembra que o partido diminuiu em Mato Grosso em termos de prefeitos, hoje com 14 apenas. A sigla chegou a ter o maior número de prefeitos no estado. “Não queremos ser o maior e nem menor, o PR não tem vocação para disputar como um dos grandes, já que começa a ter problemas”, ameniza o senador.
Bancada do PR eleita em 2014
O partido chegou a fazer a maior bancada na Assembleia Legislativa reelegendo os deputados Ondanir Bortolini, o Nininho, Wagner Ramos, Mauro Savi, Emanuel Pinheiro e Sebastião Resende. Os dois primeiros ingressaram no PSD. Os demais se filiaram ao PSB, PMDB e PSC, respectivamente.
alexandre 20/07/2016
partido do cacique que apoia a dilma, o PR acabou..
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