NOELMA OLIVEIRA
MARCIA MATOS
Por 13 votos favoráveis e nove contrários, os deputados acabam de aprovar a o projeto de Lei que prevê o pagamento de 7,36 % da revisão geral anual (RGA) dos servidores públicos que estão em greve desde o dia 31 de maio, por exigirem o pagamento integral dos 11,28% que eram previstos para este ano.
A sessão foi tensa e com críticas da oposição contra o governo. A proposta estabele que o pagamento seja feito em três parcelas, sendo 2% no mês de setembro deste ano e 2,68% nos meses de janeiro e abril de 2017.
Apesar da soma das parcelas ser de 7,36%, o fato da proposta ser de juros sobre juros deixa o montante final em 7,54%.
O substitutivo do projeto de lei segue modelo elaborado pelos deputados estaduais da base do governo. A nova proposta foi encaminhada ao Parlamento, pelo governador Pedro Taques (PSDB), na manhã desta quarta.
A diferença para se atingir o percentual de 11,28% será calculada sob o subsídio de abril de 2017 e paga em duas parcelas: junho e setembro de 2017. O pagamento do residual estará condicionado ao enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixa um teto de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) aos gastos com pessoal.
Dos 24 deputados, 23 estavam presentes em plenário. Apenas faltou à sessão, Romoaldo Júnior (PMDB). Votaram favoráveis ao governo os deputados Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Maxi Russi e Mauro Savi, todos do PSB. Wilson Santos, Saturnino Masson e Baiano Filho, os três do PSDB. Gilmar Fabris, Ondanir Bortolini, Wagner Ramos, Pedro Satélete e José Domingos Fraga, todos do PSD. Dilmar Dal Bosco (DEM).
Contra o projeto do governo, Coronel Taborelli (PSC), Leonardo Albuquerque (PSD),Sebastião Resende (PR), Wancley Carvalho (PV), José Carlos do Pátio (SD), Silvano Amaral, Janaína Riva e Emanuel Pinheiro, os três do PMDB, e Zeca Viana (PDT).
O presidente da Assembleia Guilherme Maluf (PSDB), também presente, só vota em caso de empate.
Pela manhã, ao contrário do que afirmara o presidente da Casa, Guilherme Maluf (PSDB), ocorreu uma sessão relâmpago para receber o substitutivo do governo à mensagem 045/2016, enviada na semana passada.
O substitutivo do governo prevê pagar 2% em setembro próximo, sob o subsídio de maio de 2016, 2,68% em janeiro de 2017 e o mesmo percentual em abril de 2017.
Foram colocados durante a sessão em votação, nas comissões de Constituição e Justiça e Acompanhamento da Execução Orçamentária, os dois substitutivos, o primeiro apresentado pelo deputado Zeca Viana (PDT) e lideranças e o segundo do governo. .
O primeiro foi rejeitado nas duas comissões por três votos dois. Já o do Poder Executivo obteve parecer favorável.
Viana acusou o governo de estar envolvido em corrupção. Citou casos que estão acontecendo no Detran e na Casa Civil. "Aquele da Casa Civil deveria estar fazendo companhia a Silval e jogando baralho", afirmou.
Janaína reafimou que o governador agiu com truculência. Pinheiro reforçou que o governo jogou o abacaxi para a Assembleia enquanto a responsabilidade é do Executivo.
O líder do governo, Wilson Santos (PSDB) não fez o uso da palavra. E a defesa do governo ficou por conta do deputado Nininho que foi vaiado o tempo todo pelos servidores.
jorge 30/06/2016
ESTAVA EU NA ASSEMBLEIA EM UM DIA DE PROTESTO E QUIS TOMAR UM CAFÉ FUI EM BUSCA DO ABENÇOADO CAFEZINHO, PRESENCIEI UMA SENA VI SERVIDORES SEREM IMPEDIDO DE PEGAR O CAFEZINHO NA COPA POR QUE ESTAVAM COM CAMISETAS DE SINDICATOS AI EU VEJO O LEMA A CASA DO POVO.EXISTE UMA DIFERENÇA ENTRE POVO E PUBLICO. O LEMA ESTA ERRADO EM QUE SER CASA DO PUBLICO.(SO ASSISTE AS DECISÕES)
Cuyabana 30/06/2016
Vergonhoso para os deputados...Não seria a hora de os Sindicatos entrarem com uma ADIN? Essa lei fere a CF/88...então, dá direito à abertura de ADIN!
Elias 29/06/2016
Esse governo é uma vergonha
alexandre 29/06/2016
esqueceram de combinar com os servidores a greve acabou ?
Juracy 29/06/2016
Isso é uma envergonha, ária de ver um deputado passar 30 dias o salário de prfwssor.
PAULO VIEIRA DA SILVA JUNIOR 29/06/2016
É lamentável saber que tudo isso aconteceu, infelizmente esses senhores que se dizem representantes do povo não dão a minima para classe trabalhadora, com exceção dos poucos que votarão a favor esse mato grosso é sem lei mesmo o poder político está sempre pensando em ferrar com os direitos do trabalhador. Eles fizeram um arrombo nos cofres de mato grosso passaram a mão no que não era deles agora, como é de costume nós ficamos com os prejuízos arcando com todas as dívidas e dinheiro desaparecido, é o cumulo do absurdo fica minha indignação.
renato 29/06/2016
Uma verdadeira piada e o retroativo ? A resposta será a contento nas próximas eleições aproveitem esse resto de tempo que estão no poder pois todos os funcionários públicos do executivo faram campanha contra vocês olha que todos tem familia e amigos.
7 comentários