FERNANDA LEITE 12h05
DA REDAÇÃO
O presidente da Agecopa, Eder Moraes, evita citar quais serão os seus futuros adjuntos na nova secretaria, a Secopa. A declaração foi dada nesta manhã (23), em entrevista à RDTV, do jornalista Romilson Dourado. Eder falou sobre a reformulação que haverá nas pastas do governo entre elas a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento das Ações da Copa e do PAC, sob o comando do ex-defensor público, Djalma Sabo Mendes, que será um braço dentro da Secopa. O que se sabe é que a maioria dos diretores da Agência será aproveitada no staff do governador Silval Barbosa (PMDB).
"Eu farei indicações, mas quem define é o governador. Uma das secretarias-adjuntas da Secopa ainda está sendo definida pela equipe de Governo. As demais são - Desapropriações, sob o comando de Djalma; Executiva, que cuidará do orçamento e de Projetos Especiais", revelou. Eder pontua ainda que os adjuntos terão perfis altamente técnicos.
Questionado sobre a lotação de servidores na Agência, Eder defende que a autarquia nunca esteve ‘inchada' e que a redução do quadro coloca sobre os ombros da Secopa uma carga de responsabilidade ainda maior. "Quero tranquilizar a sociedade de Mato Grosso que enquanto estivermos à frente desta pasta, estaremos focados em um trabalho que tem dia e hora para acontecer", disse ele.
Sobre as declarações negativas feitas por Roberto França, Eder rasgou elogios ao ex-diretor de comunicação da Agência e que também o convidou para ser adjunto. "O França é competente e é uma excelente pessoa, que fará seu caminho, porém, por uma decisão pessoal ele não aceitou", apontou.
CASO BRITO
Eder disse que apesar da empatia, Carlos Brito tem a qualidade técnica e tem experiência de vida pública. "Há uma dificuldade de trabalhar em conjunto, mas ele tem condições de assumir outros cargos no Governo. Eu sei que ele tem o carinho do governador e isso tem que ser respeitado", comentou.
Para Eder, a "rixa" com Brito já foi superada. Eder declarou que a atitude de Brito contribui com a decisão de Silval em extinguir a Agecopa. "Foi a gota d'água que estava faltando", finalizou.