KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens do deputado federal eleito e diplomado Wilson Santos (PSDB), por conta de “licitação suspeita” e superfaturamento da obra de implantação do rodoanel de Cuiabá. O empreendimento está parado desde 2009. Na ocasião, Santos era prefeito de Cuiabá.
A decisão é liminar e cabe recurso.
A ordem do juiz federal Fábio Rodrigues atinge também os ex-secretários do tucano, Adelson Gil do Amaral e Josué de Souza Junior, assim como as empresas Conspavi Construção e Participação Ltda. e Três Irmãos Engenharia Ltda. e seus respectivos donos, os empresários Luis Francisco Félix e Manoel Avalone.
O Ministério Público Federal (MPF) foi que requereu, dentro de uma ação civil pública, a indisponibilidade dos bens dos envolvidos, para garantir, ao final da ação, a devolução de R$ 22,9 milhões ao erário. O MPF vê crime por improbidade administrativa, alegando que o então gestor de Cuiabá fez a licitação da obra de forma irregular, desejando “desmotivar outros potenciais interessadas a participar do certame”.
A ação do MPF aponta o beneficiamento da empresa Três Irmãos Engenharia, que perdeu a disputa pelo empreendimento, mas recebeu “suspeita cessão de créditos”, no valor de R$ 2,3 milhões, da empresa vencedora, que é a Conspavi.
Um dos donos da empresa Três Irmãos, que na visão do MPF foi irregularmente beneficiada, é o ex-deputado estadual Carlos Avalone, também do PSDB.
O RepórterMT falou com a assessoria de imprensa do PSDB, que repassou o contato de Wilson Santos. Mas o celular do deputado estava desligado até o fechamento desta matéria.
O procurador Marco Antônio Ghannage Barbosa, que atua no caso junto a outros procuradores, explica que, conforme vistoria técnica realizada na obra, os R$ 22,9 milhões foram repassados, mas só R$ 11 milhões aplicados. “O restante teria sumido ou foi desviado”, disse o procurador ao RepórterMT.
Relatório técnico feito pela Controladoria Geral da União (CGU), em parceria com o departamento de engenharia do Exército, é que apontou o não uso de parte do recurso. A CGU atuou no caso porque o repasse da verba pública federal foi feita pelo DNIT. “O relatório diz que eles não executaram os valores recebidos”, explica ainda o procurador.
“A liminar já reconhece indício de que os réus praticaram as ilicitudes que apontamos, que esta seria uma licitação viciada e uma obra superfaturada e que teria ocorrido conluio entre as partes”, destaca o procurador.
Os envolvidos, que ainda serão notificados da decisão, terão espaço para se defender na ação.
Paula Anjo 28/01/2015
Se estes fatos viesem atona antes das eleições sera que o WS trria sido eleito? Outro fato a reportagem cita o WS como Dep Federal mas ele foi eleito e diplomado Deputado Estadual ok
Paulo Jorge 28/01/2015
Existe alguns professores da ETF, colega do n.alcaide W.Santos que me disseram o seguinte: Esse moço(W.S), é um dos maiores 171 da história de Cuiabá.E ficou comprovado durante a sua gestão, o desaparecimento de alguns milhões da prefei- tura durante sua legislação e do quase morto Chico Galindo.Agora segura a graxa.
DENIZE FABIANE BOAVENTURA 28/01/2015
Finalmente a justiça está sendo feita, esse ai aff nem vou falar se não podem bloquear meu comentário...mais resumindo graças a deus..e que isso aconteça com outros que estão pagando de santinhos por ai.
benedito costa 27/01/2015
Pois é, e eu que pensava que o deputado era pobre, me enganei. Esse também é cria do dante.
Antunes silva 27/01/2015
Eh cho Wirso, um dia a fatura é cobrada.A sua acaba de chegar.Se tivesse feito tudo certo sem panha nada pra si tava no topo.Mas o olho cresceu, agora aguenta a borduna. A segunda pois a primeira oce ja levou lá atrás do povo.
5 comentários