DA REDAÇÃO
A candidata a governadora Janete Riva (PSD) pede a cassação do adversário Pedro Taques (PDT) e do vice, Carlos Fávaro (PP), caso a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta seja acatada. Ela acusa Taques de abuso de poder político, por conta das propagandas veiculadas pela prefeitura de Cuiabá, neste período eleitoral, falando do lançamento do novo pronto-socorro da Capital.
De acordo com a assessoria jurídica de Janete, o candidato Pedro Taques (PDT) é beneficiado com a estratégia de marketing do Alencastro.
A coligação de Janete alega que o sendo o prefeito um dos principais aliados de Taques e integrante do conselho político da campanha dele, caracterizaria abuso de poder político.
Os advogados de Janete dizem que, desde que assumiu a Prefeitura, Mendes não citou, sequer, o cronograma de execução da obra e, agora, em plena campanha, faz o lançamento, quebrando a igualdade de condições dos candidatos.
- Durante todo o mandato do prefeito de Cuiabá, nada se falou sobre a construção do PS, porém, no meio de uma campanha eleitoral do candidato por ele apoiado, quando criticada a pasta de Saúde ocupada por um membro do PDT, há o anúncio da construção do novo pronto socorro, visando angariar votos aos representados, quebrando a isonomia entre os candidatos, a ponto de desequilibrar o pleito - , diz trecho do pedido.
“O grande problema foi a estratégia de marketing montada pelos representados em conluio com a prefeitura municipal de Cuiabá, comandada por seu maior apoiador, Sr. Mauro Mendes, o que caracterizou o abuso de poder político, causando evidente desequilíbrio ao pleito”, diz a ação.
A candidata, porém, reconhece que não há ilegalidade no fato de fazer a propaganda. Segundo ela, o que existe é desvio de finalidade.
“É certo que não há nenhuma vedação legal, porém, quando há o desvio de finalidade desse ato, visando beneficiar a candidatura de uma determinada pessoa, fica caracterizado o abuso de poder político”, diz .