FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
O senador Wellington Fagundes (PR) já estuda viabilizar seu nome para as eleições de 2018, sobretudo pelo fato do grupo em que está inserido ter vencido a eleição para a Prefeitura de Cuiabá, com Emanuel Pinheiro (PMDB). Fagundes disse que a vitória numa capital de Estado é estratégica para que o grupo lance um nome para a disputa do governo do Estado, no Senado ou na Câmara Federal. “Quem está na chuva é para se molhar”, disse.
"O prefeito, assim como o governador, tem que ter a capacidade de agregar e acima de tudo tem que humildade e ir para o diálogo”, analisou o senador sobre a relação entre os poderes.
Conforme o senador, a estratégia aplicada pelo governador Pedro Taques (PSDB) faz com que ele sofra rejeição da população e isso automaticamente eleva o seu grupo, uma vez que são adversários no campo da política. Taques, segundo Fagundes, teria adotado um perfil “sectário (intolerante) e arrogante”, que estaria prejudicando sua governança especialmente com relação à bancada federal.
“Já vinha dizendo isso, que o Taques não tem diálogo com ninguém. Ele quer governar para ele mesmo. Principalmente no Executivo tem que ter muita humildade e praticar o perdão, porque não existe possibilidade de ninguém, em uma democracia, governar sozinho”, disse.
Fagundes, que sempre foi ligado ao grupo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), argumentou que o governo não busca reconhecer aqueles que querem ajudar e que podem contribuir de alguma forma com a gestão. “Tem que discutir com todos. Não existe fórmula mágica que possa fazer com que o governo consiga sucesso sozinho, precisa da maioria”, frisou o senador sobre o “pouco” diálogo que Taques teria com a bancada.
Wellington aproveitou para apontar como deve agir o prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), que foi adversário do candidato do governo na disputa pela Prefeitura.
“O prefeito de Cuiabá tem que estar conversando de igual para igual com presidente da República, com senadores, com governadores. Governo sectário não funciona. O prefeito, assim como o governador, tem que ter a capacidade de agregar e acima de tudo tem que humildade e ir para o diálogo”, analisou o senador sobre a relação entre os poderes.
Aline 03/11/2016
Poderá sim ser candidato, mas se Deus quiser não será eleito.
Laura 02/11/2016
É Mauro Mendes com apoio de Blairo Maggi...
Lucas 02/11/2016
Taques pode esperar sua hora vai chegar! FORAA ATAQUES MALVADEZA
Pedro Dias 02/11/2016
Parabéns pela iniciativa, agradecemos esse gesto. Nunca será tão fácil para os adversários.
4 comentários