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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
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16 de Junho de 2016, 12h:04 - A | A

POLÍTICA / FIM DAS NEGOCIAÇÕES

Envio de projeto da RGA à Assembleia aumenta crise entre governo e servidores

Oposição diz que Executivo deixa ‘abacaxi’ nas mãos dos deputados, enquanto governista tenta minimizar.

NOELMA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO



Sessão ordinária esvaziada e servidores públicos em greve ocupando galerias da Assembleia Legislativa demonstram que os embates no Parlamento serão intensificados contra a decisão do governo de encaminhar o projeto de Lei com a proposta da revisão geral anual (RGA) em 6%.

“A Assembleia Legislativa, como arbítrio, vai dar a palavra final”, contrapõe o tucano. Mesmo assim, o tucano diz que o governo não fecha o diálogo.

A sessão matutina desta terça-feira (16) foi encerrada por falta de quórum. Em greve desde o dia 31 de maio passado, os servidores pedem 11,28% da RGA. Para o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), o envio da proposta à Assembleia Legislativa aumenta o desgaste e quebra a negociação entre governo e sindicatos.

Já o líder do governo, deputado Wilson Santos (PSDB), afirma que o governo continua aberto ao diálogo. O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, informou ontem que o projeto seria encaminhado até esta quinta-feira, porém, ainda não aconteceu.

Devido à mobilização dos servidores, a Assembleia Legislativa está com a pauta trancada há 22 dias, completados hoje. “A crise aumenta. É o estopim de uma crise com consequências imprevisíveis. Os sindicatos estão numa mesa de negociação há meses. A proposta não é aceita, mas antes de ser formalizada, o governo manda para o Parlamento deliberar. Acho que vai ter consequência”, opina o peemedebista.

Para o líder, o fato concreto é que o Poder Executivo e os servidores não chegaram a um entendimento. “A Assembleia Legislativa, como arbítrio, vai dar a palavra final”, contrapõe o tucano.  Mesmo assim, o tucano diz que o governo não fecha o diálogo.

“O governo não pode jogar este abacaxi para Assembleia”, retruca Pinheiro. Para ele, desta forma, o Executivo fecha as negociações. “O governo atropela o processo quando manda a proposta, em forma de Lei. É uma quebra da negociação e lamentável. Greve não se resolve com decreto ou com lei, resolve negociando... avançando”, reitera Emanuel Pinheiro.

Apesar do otimismo do líder, a pauta continua trancada e com cinco vetos à apreciação. 

Comente esta notícia

Maria 16/06/2016

Agindo certo fazendo discriminação de categorias, concedendo Reajuste para as categorias que lhe aprouver e outros nada. Para uns tudo e outros...Esse governo e uma decepção para nos eleitores, que acreditamos no discurso de campanha de lagalista! Se o Estado não possuisse receita suficiente, mesmo cometendo ilegalidade teria que ser igual para todos.

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Rúseno 16/06/2016

Pode ter certeza de que as consequências políticas vamos dar a resposta nas urnas nobres deputados. Defensores e guardiões dos direitos do povo? Será ?

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Everaldo 16/06/2016

Eu acho que o governo está agindo certo. As empresa privada ainda não deu o aumento sindical e nem pro isso os funcionários entraram em greve. Ha crise tá pra td mundo não é para aqueles que trabalha no serviço público, os sindicato deveria para e pensa mais um pouco sobre certa atitude porque essa greve está dando transtorno pra sociedade mato grossense. Quando o então governador assumiu ele viu o arronbo que estava no estado mais para voces que são servidor público que só olhar ha fome de suas barriga. Todos nois temos dispesa muito k ganhão salario minimo estão querendo ter um reajuste do sindicato l ainda não teve esta trabalhando normalmente sem prejudicar ngm. Vocês ja imaginou se todo supermercado entrasse de greve por causa dos aumento anual . Que ainda não recebeu e não fazem greve pra para as venda ja imaginou como seria para pra pensar.

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16/06/2016

É sr DOM PEDRO TAQUES, vivemos em regime democrático o senhor acha que vai nos empurrar guela abaixo suas decisões, somos servidor público e não escravos, sua MAGESTADE foi eleita com o voto do servidor, mas suas pretensões política acaba nesse governo, como se diz : quer conhecer o homem de poder a ele.

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Celso 16/06/2016

Pedro Taques, greve se resolve com negociação, e não com tirania!! O razoável é 6% na folha de junho (retroativo a maio) e os 5,28% em 2x (setembro e novembro) com os respectivos retroativos!! Estes deputados querem é aprovar este projeto no "apagar das luzes"

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5 comentários