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Cuiabá, 13 de Fevereiro de 2025
13 de Fevereiro de 2025

10 de Junho de 2013, 16h:49 - A | A

POLÍTICA / PERIGO DE EXTORSÃO

Emanuel barrou CPI da CAB para evitar achaques à empresa

João Emanuel (PSD) barrou CPI com intuito de evitar futuras especulações financeiras que vereadores poderiam ter

JOÃO RIBEIRO



Rumores e informações dos bastidores dão conta de que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CAB, que foi barrada na Câmara Municipal de Cuiabá (Veja AQUI), poderia ter sido utilizada de forma desvirtuada, beneficiando financeiramente alguns vereadores.

Ao RepórterMT, o presidente da Casa, vereador João Emanuel (PSD), confirmou a informação de que teria impedido a criação da CPI com o objetivo de coibir as possíveis especulações financeiras que poderiam ocorrer.


“Se a CPI fosse criada, poderia ter essa especulação financeira. Por isso eu não deixei isso acontecer. Minhas atitudes comprovam que eu estou preservando a Casa, não deixando que a CPI seja banalizada e que ninguém negocie nada lá dentro", afirmou.


No entanto, na coletiva de imprensa, onde foi anunciada a desistência da instalação da CPI, João deu outra explicação. Segundo o vereador, uma CPI teria prazos curtos para realizar uma investigação mais rigorosa, sendo assim, comprometeria todo seu trabalho investigativo.


Proposta pelo vereador Domingos Sávio (PMDB), a CPI iria investigar se a concessionária estava cumprindo todas as clausulas do contrato firmado com a Prefeitura de Cuiabá. Já que a falta de água na maioria dos bairros da capital é visível. Para a instalação da CPI, o peemedebista ainda conseguiu a assinatura de 14 parlamentares. Segundo o regimento interno, apenas nove assinaturas são necessárias para sua criação.


Procurando não causar inimizades com a maioria dos vereadores que assinaram o documento, João Emanuel deu a Comissão de Acompanhamento da CAB, existente na Casa, “força de CPI”. Com isso, a jurisdição terá o poder de exigir documentos contratuais e convocar até o presidente da concessionária para prestar esclarecimentos na tribuna aos vereadores.


A empresa é alvo de críticas por parte da população desde que se tornou a concessionária dos serviços de água e esgoto da Capital. A concessão é de 30 anos e foi arquitetada pelo ex-prefeito Chico Galindo (PTB) debaixo de protestos na prefeitura e até quebra-quebra na Câmara, que se tornou uma praça de guerra na ocasião. A Polícia chegou a usar bombas de gás lacrimogênio e tiros com balas de borracha para dissuadir manifestantes. 

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Alex Toledo 12/06/2013

A Empresa ta sendo caçada. porem quem deveria ser cassado foram aqueles Vereadores que assinaram a Venda/Concessão da Sanecap junto com o Ex-Prefeito. pois se existe Irregularidades são eles quem devem saber. e Não a Empresa...

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marcos dial 10/06/2013

Com a palavra Domingos Sávio. Vereador Domingos Sávio a CPI era ou não para fazer negociatas?

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2 comentários