FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
As eleições municipais deste ano, assim como acontecimentos no campo do Judiciário, fez com que parte do quadro de deputados estaduais fosse alterado na Assembleia Legislativa quase que em definitivo.
O caso do deputado José Carlos do Pátio (SD) é um deles. O parlamentar, que venceu o pleito em Rondonópolis e deverá assumir o cargo de prefeito no começo de 2017, deixou em seu lugar na Casa de Leis o ex-deputado Adalto de Freitas, o Daltinho (SD), que pode ficar em definitivo desde agora.
Os casos de Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB) deverão ser o mesmo, pois ambos disputam o comando do Palácio Alencastro no 2º turno. Se o tucano se sagrar vencedor na corrida eleitoral, permanece em sua cadeira o suplente Jajah Neves (PSDB), enquanto que se a vitória for do peemedebista quem assume é Allan Kardec (PT). Neves já está ocupando a vaga de Wilson, que se licenciou para se dedicar somente às eleições.
O quadro de alterações se encerra com a recente troca de cadeiras no caso do ex-deputado Pery Taborelli (PSC) e Valdir Barranco (PT). O petista, que tinha seus votos congelados pela Justiça Eleitoral por reprovação de contas enquanto prefeito no interior, feita pelo Tribunal de Contas do Estado, ganhou o direito à vaga, após decisão do Supremo Tribunal Federal em determinar que somente às Câmaras Municipais teriam poder para tal.
Independentemente das eleições municipais, outro que se licenciou pelo período de 121 dias foi o deputado Saturnino Masson (PSDB). Quem ficou com sua vaga pelo período foi o presidente do PSDB de Cuiabá, suplente Carlos Avalone, que assumiu o posto oficialmente no último dia 19.
Em julho, assumiu o sargento Elizeu Francisco do Nascimento (PSDC) no lugar do deputado Wancley Carvalho (PV) por meio do sistema de rodízio. No mesmo sistema, assumiram as vagas no final do ano passado do presidente eleito da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB) e Gilmar Fabris (PSD), os suplentes Adriano Silva e Meraldo Sá, respectivamente.