CELLY SILVA
DA REDAÇÃO
Após ter participado e colocado seu partido à disposição da campanha do prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), o presidente estadual do Partido Progressista (PP), deputado federal Ezequiel Fonseca disse que espera que sua legenda seja convidada pelo peemedebista para compor o secretariado municipal e destacou a necessidade de inserir políticos no staff municipal.
“O partido está desde o início ajudando o Emanuel e é lógico que dentro de uma construção democrática, é importante que valorize os partidos políticos. Nós estamos vendo que nenhum governo se faz sem a política, sem os políticos e sem os partidos. E a gente espera que o Emanuel tenha uma atenção especial com o Partido Progressista”, afirmou Ezequiel.
“O partido está desde o início ajudando o Emanuel e é lógico que dentro de uma construção democrática, é importante que valorize os partidos políticos. Nós estamos vendo que nenhum governo se faz sem a política, sem os políticos e sem os partidos. E a gente espera que o Emanuel tenha uma atenção especial com o Partido Progressista”, afirmou Ezequiel.
Apesar de já declarar o interesse de seu partido em fazer parte da gestão municipal, Fonseca disse que ainda não conversou sobre a divisão de pastas com Emanuel. “Nós, em momento algum, conversamos sobre pastas de governo. Agora, após as eleições, nós esperamos ser convidados para sentar na mesa e aquilo que nós tivermos de quadro bom para oferecer para o Emanuel, nós vamos oferecer. Se ele entender que poderemos construir juntos, nós estamos prontos”, asseverou o progressista.
“Nós, em momento algum, conversamos sobre pastas de governo. Agora, após as eleições, nós esperamos ser convidados para sentar na mesa e aquilo que nós tivermos de quadro bom para oferecer para o Emanuel, nós vamos oferecer", frisou.
Sobre a composição de um governo, se prefere um staff técnico ou político, o deputado federal acredita que deve ser uma conjunção de ambos os perfis e que Emanuel também deve seguir essa linha de pensamento. “Eu acho que ele vai englobar os dois, tanto os técnicos que nós precisamos, mas também os políticos, o que é importante. Nós estamos tendo exemplos de que só técnico não funciona. Então, é preciso mesclar”, afirmou.
Questionado se a afirmação seria uma crítica ao staff do governo do Estado antes de passar pela reforma administrativa, Ezequiel disse que é uma constatação. “Não é crítica, é uma realidade. Todo mundo está vendo isso. Nós estamos vendo que político não pode servir apenas para se eleger. Existe uma proposta política que foi feita, existe um trabalho político. Então, não dá pra ganhar as eleições e aí pensar que é só técnico. É preciso mesclar e o Emanuel tem essa visão”.
A razão para Ezequiel defender um secretariado de governo composto por pessoas que ajudaram a eleger o gestor, além da questão partidária, é que se a solução para os problemas das cidades fossem resolvidos apenas colocando técnicos da área, tudo seria muito fácil, o que não representa a realidade.
“Todo aquele que achar que se resolve só com o técnico, ele está enganado porque senão seria muito fácil resolver os problemas da Prefeitura, do Brasil e do Estado. Você pega um médico e bota na Saúde está resolvido. Pega um economista bota lá nas finanças e está tudo resolvido. Nem só o técnico resolve porque senão seria muito fácil. É preciso mesclar”, defendeu.
