NOELMA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO
A convocação do megaempresário Eraí Maggi (PP) para depor na CPI da Renúncia e Sonegação da Assembleia Legislativa foi adiada mais uma vez. Há pelo menos seis meses está previsto o depoimento dele que, só neste último mês, mudou de data três vezes.
O depoimento à CPI, que investiga a prática de concessão de incentivos fiscais pelo governo de Mato Grosso, ficou agendado para a segunda quinzena de agosto. O dia não está definido. A comissão foi criada em março do ano passado.
O depoimento à CPI, que investiga a prática de concessão de incentivos fiscais pelo governo de Mato Grosso, ficou agendado para a segunda quinzena de agosto. O dia não está definido. A comissão foi criada em março do ano passado.
Com um prazo inicial de 180 dias, a CPI deve se estender até novembro, pelo visto, por cerca de 500 dias. Autoridades políticas e empresariais já foram ouvidas nesta Comissão, presidida pelo deputado José Carlos do Pátio (SD).
De junho para cá, foram marcadas três datas para o depoimento, primeiro no dia 28 passado, depois para o dia 7 de julho. A convocação marcada para o dia 14 próximo já foi desmarcada. Ele é um dos mais esperados também pela influência no meio político.
A CPI investiga empresas que receberam incentivos fiscais, por parte do governo, e suspostamente não cumpriram com os critérios determinados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) ou outros sistemas de concessão de benefícios. O empresário é primo do ministro da Agricultura, senador licenciado Blairo Maggi, também do PP.
O sub-relator da CPI, deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), entende que não há prejuízos às investigações o fato de adiar o depoimento. Segundo ele, todas as questões são sempre decididas por voto, entre os membros da Comissão. Conforme ele, não há posição unilateral.
alexandre 14/07/2016
Aos amigos do rei tudo....
1 comentários