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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

02 de Dezembro de 2014, 14h:22 - A | A

POLÍTICA / ALTERAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO

Congresso aumenta repasse e municípios terão R$ 3,8 bi até 2016

O fundo é formado por recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

DO UOL



O Congresso Nacional promulgou nesta terça-feira (2) uma alteração na Constituição para garantir aumento nos recursos transferidos aos municípios mensalmente pelo governo federal.

Aprovada por deputados e senadores, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) elevou em um ponto percentual, até 2016, o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

O fundo é formado por recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Desse montante, atualmente 23,5% são distribuídos entre as prefeituras. Com a mudança, a parcela subirá para 24%, em 2015, e para 24,5%, em 2016.

Segundo cálculos de governistas, a expectativa é que o realinhamento garanta um reforço de R$ 3,8 bilhões nos cofres das cidades em dois anos.

A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes. Os dados são estimados pelo IBGE.

De acordo com parlamentares, na última previsão, a Secretaria do Tesouro Nacional informou que serão distribuídos neste ano R$ 65,9 bilhões ao FPM. Até outubro, o Tesouro repassou R$ 49,7 bilhões.

Durante a aprovação da matéria o Planalto cedeu para evitar a provação do aumento d edois pontos percentuais, como o endividamento aos municípios.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a medida representa um alívio aos municípios,  que têm enfrentado situação cada vez mais difícil para honrar compromissos e responsabilidades.

 

“O município foi assumindo demandas e responsabilidades nos últimos anos, sem ter contrapartidas para honrá-las e cumpri-las. Sobretudo municípios do norte e do nordeste, que dependem do FPM e mal estão conseguindo honrar compromissos e pagar servidores, sem autonomia para atender necessidades das cidades”, afirmou.

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