facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

28 de Outubro de 2016, 07h:30 - A | A

POLÍTICA / FARRA DOS INCENTIVOS FISCAIS

'Caramuru fez parte de fraudes que quebraram o Estado', afirma Taques

O governador exemplificou que os recursos que o Estado deixou de arrecadar por conta das concessões de incentivos fraudados dariam para ajudar o governo a sair da crise com maior facilidade

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



Diante das notas fiscais, apresentadas como provas, pelo candidato à Prefeitura de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) contra a cunhada e o irmão de seu adversário, Emanuel Pinheiro (PMDB), Bárbara Noronha e Marco Pólo, o governador Pedro Taques (PSDB) afirma que todas as operações fraudulentas detectadas na esfera estadual estão sendo investigadas.

Taques atribuiu parte da culpa de o Estado estar em dificuldades financeiras e sem recursos no caixa, mesmo diante da crise econômica nacional, ao grupo ligado ao ex-governador, composto também pelos ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.     

Segundo ele, se somado os desvios de recursos dos cofres públicos o valor seria suficiente para a aplicação em infraestrutura e melhorias para a população. “Quanto essas empresas deixaram de contribuir para os cofres de Mato Grosso através de incentivos fiscais fraudulentos? Por exemplo, se a empresa deixa de contribuir com R$ 30 milhões são carros iguais a esses que poderiam ter a mais nas ruas, além de hospitais regionais que deixaram de ser construídos. Nós temos que lembrar quem estava junto da administração passada”, criticou.  

Segundo o gestor, a administração passada, comandada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), teria “roubado o Estado”, utilizando, entre outros meios, a extinta Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), pasta estratégica para que supostamente houvesse pagamento de propina à família de Emanuel no valor de R$ 4 milhões. “Roubaram o Estado, essa é a palavra. A prova começa a aparecer todos os dias”, disse o governador.    

“Roubaram o Estado, essa é a palavra. A prova começa a aparecer todos os dias”, disse o governador.

Taques afirmou que uma “quadrilha” teria tomado conta da Sicme praticando atos ilícitos sobre a concessão irregular de incentivos fiscais para empresas em Mato Grosso, via Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic). “Uma quadrilha, um verdadeiro bando de criminosos se instalou na Sicme na gestão passada e isso precisa ser investigado, pois tem pessoas presas”, disse o governador durante a solenidade de entrega de 117 viaturas para a Secretaria de Estado de Segurança Pública, nesta quinta-feira (27).  

"Por exemplo, se a empresa deixa de contribuir com R$ 30 milhões são carros iguais a esses que poderiam ter a mais nas ruas, além de hospitais regionais que deixaram de ser construídos. Nós temos que lembrar quem estava junto da administração passada”, criticou.

CASO CARAMURU

A acusação de Wilson é sobre a cunhada e irmão de Emanuel ter recebido propina equivalente a R$ 4 milhões para prestar

serviços de “consultoria” para a empresa Caramuru Alimentos S.A. articulada na administração passada. O pagamneto seria refrerente à propina, já que a empresa dela não teria prestado tais serviços.

Bárbara, segundo o candidato tucano, foi quem recebeu a propina junto com o marido e a irmã, Fabíola Noronha, ao conseguir com o cunhado (Emanuel) enquadrar a empresa na política de incentivos fiscais de Mato Grosso. A “facilidade” de Emanuel, conforme Wilson, seria porque o peemedebista foi um dos que indicaram o secretário responsável por “liberar” às empresas para se enquadrarem. O então titular da Sicme indicado por Emanuel era Alan Zanatta.

Leia também:

Sigilo de investigação é por foro privilegiado de Emanuel, diz Wilson

Wilson anuncia 'provas' sobre pagamento da Caramuru à família de Emanuel

Emanuel vê denúncia como desespero e chama Wilson de mentiroso

  

Comente esta notícia

Laura 28/10/2016

Por que então, ele concedeu beneficio para a empresa em Janeiro/2016? Se sabia que estava errado, não deveria ter cortado?

positivo
0
negativo
0

1 comentários