ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O senador Blairo Maggi (PR) passou por quatro horas de cirurgia, nesta terça-feira (4), e passa bem após a intervenção para conter uma inflamação severa no intestino grosso, conhecida como diverticulite.
De acordo com informações preliminares da assessoria de imprensa, ele está sendo transferido para o quarto nesta tarde. Ele está hospitalizado em São Paulo, no hospital Sírio Libanês e sua esposa Terezinha Maggi o acompanha, além e outros familiares.
A equipe que operou Maggi ainda não liberou um boletim médico, e a previsão é que seu estado de saúde oficial seja divulgado até o fim do dia. O procedimento cirúrgico foi realizado por vídeo, o que deve diminuir o tempo de internação por ser minimamente invasivo.
Esta não é a primeira vez que o senador passa pelo mesmo problema de Saúde. A primeira crise forte de dores abdominais ocorreu em 2010, durante campanha eleitoral, e a segunda em junho de 2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Embora à época ele tenha sido internado, o problema foi solucionado apenas com tratamento à base de antibióticos. A previsão é que até o final desta semana Maggi receba alta. Já na próxima semana, o senador deve retomar as atividades parlamentares, em Brasília.
Em grande parte dos casos, a diverticulose é uma doença assintomática, ou seja, passa despercebida e só é diagnosticada numa investigação eventual. Quando os sintomas aparecem, são queixas inespecíficas de desconforto abdominal e alterações dos hábitos intestinais.
A diverticulite aguda é um sinal de complicação da doença. Dependendo da gravidade do quadro, os sintomas mais importantes são: dor abaixo do umbigo, que se desloca para o quadrante inferior esquerdo do abdômen, constipação, diarreia, dificuldade para urinar, febre alta, náuseas, vômitos.