Analistas acreditam em 2º turno sem ataques entre Emanuel e Wilson

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Até agora Emanuel e Wilson figuram como primeiro e segundo colocado.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO

Na reta final das eleições para prefeito em Cuiabá e com a divulgação das últimas pesquisas, analistas políticos acreditam que o pleito tende a ser muito disputado no segundo turno entre os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB), que figuram até então, como primeiro e segundo colocado, respectivamente, na corrida pelo Palácio Alencastro. Os analistas ainda acreditam que o segundo turno será foco diferente do que teve no 1º, com poucas acusações e mais propostas.

O professor e analista João Edisom avalia que ainda é cedo para saber quem realmente vai ficar com a 1ª colocação, na disputa que está polarizada entre os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB), Wilson Santos e Procurado Mauro (Psol). Na noite desta quinta-feira (29), o Insituto Voice Pesquisas, apontou que em primeiro lugar está o candidato Pinheiro com 25,7%, seguido de Wilson com 24,3% e o Procurador com 23,2%. Já na pesquisa Ibope, divulgada na noite desta sexta-feira (30) pela TVCA, Emanuel aparece com 30% da preferência do eleitorado cuiabano. Já o candidato Wilson Santos (PSDB), figura em segundo lugar com 25% das intenções de voto, e o candidato Procurador Mauro (Psol), aparece em terceiro com 21%.

“Não dá para se analisar, pois nem pesquisa de boca de urna pode precisar com exatidão quem será o primeiro com certeza, mas a avaliação de outras eleições é de que quem está em crescimento, como o caso do Wilson, tende a crescer e quem está caindo, como o caso do Procurador, tende a cair”, disse Edisom.

Já na avaliação do professor e analista Onofre Ribeiro o cenário está claro que a disputa ficará polarizada entre o tucano e o peemedebista. De acordo com ele, o Procurador Mauro não tem propostas para se manter nas primeiras posições. “Sem conteúdo. Ele está em queda e a tendência é que continue assim”, avaliou.

2º TURNO

Conforme mostrou a última pesquisa do Instituto Ibope mostrou a disputa em Cuiabá deverá seguir para o 2º turno, e nesse cenário, os analistas acreditam que a “briga” deverá ser outra. Para ambos, a segunda etapa é uma nova eleição, porém com um grau a mais de dificuldade que pode levar os candidatos a apresentarem mais ideias e soluções para Cuiabá.

Edisom e Ribeiro compartilham da ideia de que o 2º turno é uma eleição “mais solitária” e com maior apresentação de propostas do que ataques. “No segundo turno não vai ter mais candidatos a vereador que de certa forma puxam voto para o candidato. Será uma fase em que eles terão que mostrar para que vieram e sozinhos”, disse Onofre.

Já Edisom, pondera que provavelmente deva ter sim mais propostas, mas que a exposição de casos envolvendo seu adversário não só deveria continuar como tinha que aumentar. “É ridículo essa legislação. Tem sim que mostrar o passado do adversário, afinal ele está se dispondo a ser um homem público. É normal que as pessoas queiram saber se o candidato já foi preso, se responde por algum processo, se tem alguma condenação, quem é sua família,  com o que trabalha, etc”, disse.