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Cuiabá, 05 de Dezembro de 2024
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26 de Setembro de 2013, 09h:57 - A | A

POLÍTICA / PREÇO DE TRONO

AL convoca Guimarães por causa de cadeiras para Arena Pantanal

O requerimento é de autoria do deputado estadual José Riva (PSD). Caso está sendo investigado pelo Ministério Público, que determinou a suspensão do pagamento à empresa Kango Brasil, vencedora da licitação.

RENAN MARCEL



O secretário Maurício Guimarães, da Secopa, terá que esclarecer aos deputados estaduais as denúncias de suposto superfaturamento na aquisição das cadeiras da Arena Pantanal. Na sessão noturna desta quarta-feira (25), os parlamentares aprovaram o requerimento proposto pelo deputado José Riva (PSD). No entanto, a “visita” ainda não tem data marcada para acontecer.

Além dos esclarecimentos presenciais, foram requeridos ainda o cronograma de entrega das cadeiras, o modelo dos assentos e as cópias da licitação e do contrato com a empresa Kango Brasil, vencedora do certame.

De acordo com a denúncia, a Secopa pagaria cerca de R$ 436 em cada uma das 44,5 mil cadeiras adquiridas para serem utilizadas nas arquibancadas do estádio. O contrato foi fechado com a empresa, que também vendeu cadeiras para o Mané Garrincha, por R$ 175 a unidade. No total, o contrato das cadeiras em Cuiabá foi fechado por R$ R$ 19,4 milhões, enquanto Brasília pagou R$ 12,7 milhões, para fornecer quase o dobro (72,4 mil cadeiras).

O Ministério Público do Estado, por decisão do promotor Clóvis de Alemeida Júnior, da 36ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, notificou a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa) com uma carta recomendatória solicitando a suspensão dos pagamentos à empresa.

Segundo a, a decisão foi cumprida, mas ainda não existem medições a serem pagas para a Kango Brasil. A Secretaria encaminhou ao MP os documentos requeridos pelo promotor.

Aos jornalistas, após a denúncia ganhar força com a publicação do caso no UOL Esportes e chamar atenção dos vereadores de Cuiabá, que durante sessão destilaram críticas ao fato, o secretário Maurício Guimarães tratou de explicar a compra dos assentos milionários.

A justificativa apresentada pelo gestor está baseada no argumento da qualidade e durabilidade do material utilizado para confeccionar os assentos. Guimarães chegou a exaltar tais características, que, segundo ele, ajudarão a transformar a Arena em um “elefante diamantado”. 

“Quanto mais flexibilidade e melhor qualidade você tiver no que disponibiliza para uso, mais opções e oportunidades você tem para transformar isso aqui [a Arena], não digo nem em ‘elefante dourado’, eu estou dizendo em depois de ouro, até diamantado”, afirmou ao lembrar que o estádio tem caráter multiuso e deverá sediar outros eventos pós-Copa, por isso precisa ter qualidade e ser atrativa.

Com amostras dos quatro modelos de cadeiras que foram comprados pela Secopa no local da entrevista coletiva e de um modelo que teria sido adquirido para o Mané Garrincha, o secretário Guimarães afirmou que não é possível fazer comparações. Ele argumenta que os assentos adquiridos tanto em um estádio quanto em outro obedecem a determinações claras e específicas dos projetos das construções.

“Desde 2009 existia uma concepção e um detalhamento das cadeiras. Eu não quero fazer comparação de preços de uma cadeira para outra, porque são especificações de projetos totalmente diferenciados. As nossas são esses quatro modelos [foto]. Se formos fazer comparação com Brasília, lá cada assento custou R$ 19 mil. E no nosso, R$ 12 mil”, disse ao dividir o custo total dos estádios pela quantidade de cadeiras. Em Brasília, o Mané Garrincha terá um custo final de R$ 1,37 bilhão, e a Arena Pantanal, R$ 560 milhões.

Para exemplificar o argumento, Guimarães citou o valor da cobertura projetada para o Mané Garrinhcha, que chega aos R$ 250 milhões. Em Cuiabá, a cobertura do “Novo Verdão”, segundo o secretário, está orçada em R$ 30 milhões. “São projetos diferentes com especificações diferentes. Cada projeto tem a suas especificações, cada projetista e arquiteto encaixa dentro do projeto uma característica disso ou daquilo. No caso das nossas cadeiras, por exemplo, elas tem especificação para ter maiores conforto e durabilidade do que a cadeira usada para comparação [a de Brasília]. Então, por isso nós rechaçamos essa afirmação de que houve sobrepreço. São coisas diferentes”, disse.

 

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26/09/2013

ta comesando abrir o livro do nosso mato grosso e nem me espanta e sempre o mesmos

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lucao do pedra 26/09/2013

Marcos Jorge....parabens pela sua "pesquisa"...o estádio de Brasilia custa 1.370.000.000,00 e o maior escandalo é em Cuiabá?? então o preço de tudo no estadio Nacional tá tudo certo né? "parabens pela investigação"...povinho maizomeno e intreiguero viu??!!! oxalá!

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marcos jorge 26/09/2013

Já fiz um levantamento em todas as arenas e estádios do Brasil, posso afirmar, a Arena Pantal é sem sobra de dúvidas o maior escânda-lo em desvios de dinheiro de todas. Como dizem por aí, tem coelho nesse mato, ah se tem! José Riva fazendo de conta que não sabe dos superfaturamento.

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3 comentários