FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
A irmã da cunhada do candidato à Prefeitura de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB), advogada Fabíola Noronha, também suposta beneficiada no recebimento de R$ 4 milhões pagos pela empresa Caramuru S.A. a títo de suposta propina, para ser enquadrada no sistema incentivos fiscais de Mato Grosso, disse em entrevista na tarde desta quinta-feira (27) que a irmã dela,e pivô do caso, Bárbara Noronha, foi completamente imatura ao procurar o candidato Wilson Santos (PSDB) para pedir ajuda.
Ela teria buscado contato com o tucano temendo que um suposto vídeo fosse utilizado na campanha e que isso pudesse prejudicar Emanuel no processo eleitoral, conforme havia ficado sabendo.
Fabíola acredita que os motivos que levaram a irmã dela a procurar Wilson foram por pressão que estaria recebendo de algumas pessoas que teriam alguns documentos e até vídeos com informações para serem utilizado contra a campanha do peemedebista.
Ela teria buscado contato com o tucano temendo que um suposto vídeo fosse utilizado na campanha e que isso pudesse prejudicar Emanuel no processo eleitoral, conforme havia ficado sabendo.
Diante disso, ela não soube explicar porque a Bárbara teria procurado justamente o adversário e não o irmão de seu marido, mesmo alegando que não havia nada dentro da ilegalidade nos supostos documentos. “Ela procurou o Wilson Santos para explicar para ele o temor em razão da pressão que ela estava sofrendo e que de fato aconteceu”, explicou.
A advogada revelou que recebeu em torno de R$ 2 milhões para prestar serviços de consultoria para a empresa Caramuru no sentido de orienta-la sobre número de funcionários que precisava ter para ficar enquadrada legalmente na política de benefícios fiscais, além de viabilidade econômica e indicação de fundos que o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) exige que seja feita a adesão.
Fabíola ainda ressaltou que vai acionar judicialmente o candidato tucano nas esferas cível e criminal pelo que ele teria “montado” sobre o caso. “Nós já buscamos o reestabelecimento da verdade e da indenização por todo sofrimento que minha família tem passado. Sim [irá mover] várias ações”, disse.
O CASO
No começo desta semana o candidato Wilson Santos denunciou que a empresa Caramuru Alimentos S.A. pegou, a título de consultoria, o valor de R$ 4 milhões a cunhada de Emanuel Pinheiro, Bárbara Noronha e o seu marido, irmão de Emanuel, Marco Pólo, o Popó e para a irmã de Bárbara, Fabíola Noronha. No entanto esse valor seria propina paga pela empresa para ser enquadrada na política de incentivos fiscais do Estado e deixar de recolher impostos que alcançaram a margem dos R$ 50 milhões.
Emanuel que seria participante do esquema não podia, segundo Wilson, aparecer por ser parlamentar e por isso teria “designado” Popó junto com a esposa Bárbara para receber o montante. “Com a atuação dele junto com a de Bárbara eles tinham informações privilegiadas de dentro da CPI porque ele fazia parte dela e a cunhada também”, disse Wilson ao explicar que Bárbara teria sido contratada por uma instituição para trabalhar na CPI.
Conforme dito pelo tucano, o peemedebista teria facilidade em “conseguir” que a empresa fosse enquadrada no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) já que o então titular da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (extinta Sicme), Alan Zanatta, teria sido indicado por Emanuel para ocupar o cargo.
alexandre 28/10/2016
Rodoanel Pacenas com bloqueio na justiça, qual o nome do candidato ?
Jota Passarinho 28/10/2016
Pois é, então, nesse caso está sacramentada a falcatrua, portanto, amigo eleitor veja isso, tire suas conclusões, faça sua análise e se ligue na hora de..., prestençãããooo...
2 comentários