FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve as qualificadoras imputadas ao empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, de 57 anos, que deve ir a júri popular pelo assassinato da servidora do poder Judiciário, Thays Machado, e do namorado dela, Willian César Moreno.
De acordo com o Ministério Público, o crime foi cometido por motivo torpe. Além disso, contam as qualificadoras de meio cruel e perigo comum, surpresa (emboscada) e impossibilidade de defesa da vítima.
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A defesa de Carlos, representada pelos advogados Francisco Faiad e Eduardo Ubaldo Barbosa, alegava não ter tido surpresa, nem motivo torpe. Entretanto, o pedido foi rejeitado pelo colegiado, nos termos do voto do relator, desembargador José Zuquim Nogueira.
O empresário, que é filho do ex-governador e ex-deputado federal Carlos Bezerra, matou a ex-namorada e William no dia 18 de janeiro, na calçada do edifício em que a mãe de Thays reside, no bairro Alvorada.
Carlos não aceitava o fim do relacionamento com Thays e a perseguia de forma insistente há mais de um ano.
No dia do crime, ele chegou em um Renault Kwid, parou e efetuou vários disparos contra as vítimas. Cinco horas após o crime, ele foi capturado na fazenda da família, em Campo Verde.
Atualmente, Carlinhos está preso na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis (225 km ao Sul de Cuiabá).