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Cuiabá, 05 de Dezembro de 2024
05 de Dezembro de 2024

28 de Novembro de 2024, 17h:22 - A | A

POLÍCIA / TOLERÂNCIA ZERO

Sesp abre investigação para apurar entrada de celulares na PCE

Intensificação na fiscalização faz parte das medidas que integram o programa “Tolerância Zero ao Crime Organizado”

DO REPÓRTERMT



A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) abriu procedimento administrativo para apurar o acesso dos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, a celulares. A medida foi adotada após a Operação Tolerância Zero, deflagrada nesta quinta-feira (28), apreender 86 aparelhos celulares, mais de 130 chips, 50 porções de maconha, 20 de cocaína, além de fones de ouvido e carcaças de aparelhos nos raios três e seis. 

Apenas em uma das celas, foram encontrados 32 celulares, levantando a suspeita de que o local era utilizado como uma espécie de assistência técnica para os dispositivos da unidade.

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Na cela de S.S.R., um preso considerado de alta periculosidade, os policiais localizaram seis aparelhos celulares.

Diante da situação, o secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, determinou a instauração imediata de um procedimento para apurar as circunstâncias da entrada dos aparelhos.

“Já determinei a instauração de um procedimento administrativo para apurar o acesso dos presos aos celulares, principalmente deste considerado de alta periculosidade. Todos os aparelhos foram apreendidos e passarão por perícia da Politec. O conteúdo será investigado pela Polícia Judiciária Civil, com a devida responsabilização dos envolvidos”, afirmou o delegado.

Segundo Bruzulato, a operação segue o pacote de medidas lançado pelo governador Mauro Mendes no programa "Tolerância Zero ao Crime Organizado".

“Vamos intensificar as operações, melhorar os procedimentos de segurança, impedir a entrada de materiais ilícitos e retirar também tudo o que for encontrado. As operações também visam apurar as irregularidades na entrada de aparelhos celulares e drogas, além de investigar possíveis ligações dos presos com crimes fora das unidades penais”, asseverou o delegado. 

Participaram da operação 100 policiais do Serviço de Operações Especiais (SOE), Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Núcleo de Inteligência, Coordenadoria de Inteligência Penitenciária (Coinpen), além do efetivo da unidade.

 

 

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