CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, afirmou que a resposta rápida das Forças Armadas em relação à prisão dos acusados pela morte do prefeito de Colniza, Esvandir Antonio Mendes, teve o intuito de evitar a instabilidade social e política na região.
“Ele é o chefe do Executivo municipal, representa a população e é um caso de grande repercussão e comoção, que pode causar instabilidade política e social. Por isso, a presença do Estado é fundamental, com uma resposta rápida e completa na elucidação desse crime”, disse Gustavo, em entrevista para a Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (18).
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Esvandir foi executado no início da noite de sexta-feira (15). O prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, cerca de sete quilômetros da entrada da cidade.
O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra Esvandir, que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua Sete de Setembro.
Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas.
Gustavo Garcia contou que as Polícias Civil e Militar intensificaram as ações e na manhã de sábado (16) foram presos o mandate da execução, Antônio Pereira Rodrigues Neto, junto com os dois pistoleiros contratados para o serviço, Zenilton Xavier de Almeida e Welisson Brito Silva.
“Foi uma atuação técnica e não política nesse caso. Todas as vidas tem o mesmo peso e as investigações de homicídios são sempre priorizadas, mas precisamos evitar que o município seja tomado pela instabilidade. As investigações continuarão até que tudo seja devidamente esclarecido”, pontuou.
Antônio é empresário do ramo de combustíveis na cidade, dono de posto, e uma dívida com o prefeito pode ter motivado o assassinato. Com os executores, foram apreendidos R$ 60 mil, em espécie. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil.
“O motivo do crime ainda será apontado ao final das investigações. Por enquanto, estamos trabalhando para dar à população uma resposta completa, o mais rapidamente possível”, concluiu o secretário.