DA REDAÇÃO
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Cuiabá prendeu uma mulher em flagrante com duas armas de fogo e diversas munições de uso permitido e restrito das forças armadas. As armas são suspeitas de serem alugadas para prática de crimes. A prisão foi efetuada na tarde de quinta-feira (29.11), no bairro Pascoal Ramos.
A acusada, Maria Rozando da Silva, 39 anos, foi autuada em flagrante pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e munições de uso permitido, posse ilegal de munições de uso restrito e comércio ilegal de arma de fogo e munições.
As investigações iniciam com denúncia anônima informando que moradores de uma residência, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, estariam alugando armamento para a prática de roubos.
Durante as diligências para averiguar os fatos, a equipe de investigadores constatou que os responsáveis pelo aluguel ilegal eram um casal proprietários de uma lanchonete, denominada “Pinheiro”. Eles foram identificados como Luiz Claudio de Oliveira, conhecido por “Bigode” ou “Luizão” e sua esposa Maria Rozando da Silva, conhecida por “Maria Bonita”.
As investigações apontam que cada arma era alugada por R$ 350 reais, sendo cobrada ainda a quantia de R$ 1 mil reais, caso a mesma fosse extraviada.
No local, os policiais conseguiram encontrar apenas Maria Rozando e na revista ao imóvel foi localizado uma espingarda calibre 22, um revólver calibre 32, municiado com seis cartuchos intactos, outro revólver calibre 32, também com seis munições, uma espingarda calibre 22. No criado mudo, foram encontrados 14 munições de calibre 45, um cartucho calibre 32, 17, munições calibre 32, 2 munições de fuzil, uma munição calibre 22, duas munições calibre 38.
Ainda na casa, os policiais encontraram uma carteira preta com o brasão da Policia Civil do Estado do Paraná. Dentro havia uma carteira funcional em nome do policial civil Heliodoro Vianna Mafra, mas com foto de Luiz Claudio de Oliveira, esposo da presa. Em checagem via sistema, a Polícia certificou que policial Heliodoro faleceu no ano de 1992.
Em interrogatório na Derf, Maria Rozando negou fazer aluguel de armas de fogo para o crime. Ela justificou ter comprado o armamento de um desconhecido porque achou bonitas as armas. A mulher também se recusou a informar o paradeiro de seu esposo, alegando desconhecer.
As investigações continuam para localizar o segundo suspeito. Maria Rozendo foi autuada em flagrante pela delegacia Elaine Fernandes e entregue ao Sistema Prisional.
