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Cuiabá, 31 de Agosto de 2024
31 de Agosto de 2024

25 de Julho de 2010, 19h:18 - A | A

POLÍCIA /

Polícia Civil identifica os assassinos de advogada

ADILSON ROSA / DIÁRIO DE CUIABÁ



A polícia já identificou os três homens apontados como participantes do assassinato da advogada e assistente social Ana Antônia da Cunha, 68, encontrada morta na segunda-feira de madrugada, em sua própria casa no bairro Araés, em Cuiabá.

Os suspeitos são homens que ela tinha um relacionamento comercial - um deles foi contratado para fazer um dreno num muro lateral do terreno. Os demais seriam locatários de um dos vários imóveis da advogada.

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Conforme as investigações, os três teriam antecedentes. Responderiam inquérito por estelionato e um deles seria especialista em golpes contra pensionistas - o caso da advogada, que recebia pensão da mãe.

"Já temos a identificação dos suspeitos. Agora, vamos dar continuidade às investigações até chegar a todos", informou o chefe de operações da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRF), policial civil Wlademire Lima Barros. As investigações, iniciadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram transferidas para a DERRFVA uma vez que foram roubados três veículos da vítima - uma picape Saveiro e duas motocicletas.

Na sexta-feira (23) à tarde, os policiais da DERRFVA estiveram na casa da advogada tentando obter mais pistas que levem aos criminosos. Eles tiveram dificuldades em analisar os objetos, uma vez que a casa já estava bagunçada muito antes do crime. Além dos três veículos, os criminosos roubaram vários pertences da advogada, como aparelho de TV e até a geladeira.

O delegado Silas Caldeira deverá solicitar, nos próximos dias, a quebra do sigilo bancário da vítima para saber se os criminosos fizeram alguma movimentação financeira e desfalcaram a conta bancária da advogada. A vítima tinha um rendimento de cerca de R$ 40 mil mensais.

Conforme policiais da DHPP, Ana Antônia tinha quatro contas bancárias - Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que movimentava sempre, Itaú, onde tinha aplicações, e HSBC, com uma conta-poupança. Ela ainda atuava como advogada e era vista com frequência no Tribunal de Justiça, onde buscava informações a respeito dos processos que envolviam seus clientes.

"É sempre complicado saber se houve interferência numa conta quando somente uma pessoa tem acesso a uma conta, que é o caso dela", observou o delegado Antônio Carlos Garcia, da DHPP, que iniciou as investigações.

 

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