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Cuiabá, 28 de Maio de 2025
28 de Maio de 2025

22 de Março de 2023, 16h:59 - A | A

POLÍCIA / MORO MARCADO PARA MORRER

PF derruba esconderijo do PCC e descobre parede falsa; Veja vídeo

O esconderijo foi feito em uma casa alvo de operação em São Paulo. Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador estavam seguindo a família dele desde janeiro

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Policiais federais encontraram um esconderijo atrás de uma parede falsa em um dos endereços que foram alvos da Operação Sequaz, contra um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de matar agentes públicos e autoridades, entre elas o ex-juiz e agora senador, Sérgio Moro (União Brasil).

Conforme a Polícia Federal, o esconderijo foi feito em uma casa alvo de operação em São Paulo. Vídeo flagrou o momento em que a parede falsa foi encontrada. Veja ao fim da matéria.

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Investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que integrantes do PCC já haviam dado início à execução do plano para sequestrar e matar Sergio Moro e o promotor do Gaeco de SP, Lincoln Gakiya.

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Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador e chegaram a seguir a família dele desde janeiro deste ano. Devido ao risco de atentado, Sergio Moro e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar do Paraná.

 

A Operação Sequaz cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Ao todo, nove pessoas foram presas até o momento por participação no planejamento do atentado.

Seis presos na ação, sendo quatro homens e duas mulheres, foram detidos na região de Campinas. Carros de luxo, motos e malotes com documentos foram apreendidos nesta quarta-feira e também encaminhados à sede da PF em Campinas. Um cofre com dinheiro também foi encontrado.

Foram alvos da operação: Janeferson Aparecido Mariano; Patrick Uelinton Salomão; Valter Lima Nascimento; Reginaldo Oliveira de Sousa; Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan; Claudinei Gomes Carias; Herick da Silva Soares; Franklin da Silva Correa. Outros nomes não foram divulgados.

A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. Quando era ministro de Segurança Pública, no governo Bolsonaro, Moro determinou a transferência do chefe da facção, o Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima.

À época, o senador defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.

Além de homicídio, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, segundo a PF. Os policiais identificaram ainda que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Outro alvo do grupo era Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente (SP).

 

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