MAYARA MICHELS
Após quase seis meses do crime, o assassino de Juliene Gonçalves, de 23 anos, continua sem pagar pelo crime. Para a família, a dor é ainda maior, já que a polícia ainda não solucionou o caso e não sabe quem é, de fato o autor do assassinato.
Para a irmã de Juliene, Juliana Assumpção, não saber quem é o assassino tortura a família. “Todos os dias dormimos pedindo para que seja logo identificado quem a matou, para pagar pelo que fez. Realmente não sabemos quem foi. Minha irmã era uma pessoa muito querida e animada, muitos gostavam dela. Não temos ideia de quem poderia ter cometido um crime tão cruel”, contou.
Sobre os pais, Juliana contou que a mãe toma remédios para amenizar dor e o pai passa noites em claro. “Nós sabemos que a polícia está investigando o caso, mas não queremos que seja esquecido. São diversas tragédias que vem ocorrendo em Cuiabá, e uma faz esquecer a outra”, avalia.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Juliana disse ainda que tem acompanhado as investigações da Polícia, mas não faz ideia de quem possa ser o assassino de Juliene. “A polícia investiga a possibilidade de ser uma pessoa próxima de Juliene, mas não conseguimos pensar nessa pessoa. Todos eram muito queridos com ela. Já o rapaz que foi preso e solto, o Antônio, não sabemos nada sobre ele e nem desconfiamos, quem suspeita é a polícia, já que foi a última pessoa a ser vista com ela”, afirmou.
A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga “amigos” próximos, além do vendedor Antônio Rodrigo dos Santos, de 23 anos. Os laudos concluídos até o momento não apontam que Antônio seja o autor, porém ainda há laudos a serem concluídos e a polícia não descarta a participação do vendedor.
Antônio ficou preso por 21 dias, até que teve a prisão revogada pela juíza Maria Aparecida Fago, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Em seu despacho a magistrada entendeu que não havia laudos concluídos para comprovar a autoria do crime pelo acusado e qualificou a prisão como constrangimento ilegal. Imagens do circuito interno de segurança de estabelecimentos próximos ao local do crime estão sendo analisadas.
Juliene Gonçalves foi assassinada e depois pendurada nua, no mini estádio do Botafogo, no CPA, em Cuiabá. Seu corpo foi encontrado por volta das 6h30 no dia 28 de maio. Ela teria sido morta por se recusar a manter relações com o assassino.
Indignada 15/11/2012
Pode ter certeza que se fosse de familia rica ja tinham achado o assassino. Policia desenteressada. Absurdo esse caso chocante permanecer sem soluçao. Muita falta de competencia. Cade o sec de segurança? O tal cel da pm?
1 comentários