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Cuiabá, 02 de Julho de 2025
02 de Julho de 2025

19 de Junho de 2017, 13h:42 - A | A

POLÍCIA / OSTENTAVA LUXO

Juíza decreta prisão da 'loira do crime' de quadrilha de roubos a bancos

A manicure Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, 26, tinha conseguido, em maio, prisão domiciliar por ter duas filhas menores de idade.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



A juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá decretou a prisão da manicure Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, 26, acusada de fazer parte de uma quadrilha responsável por pelo menos 10 ações de roubos e furtos a bancos em Mato Grosso, com as quais lucraram ao menos R$ 5 milhões.

A "Loira do crime", como Lúbia ficou conhecida, havia conseguido, em maio, prisão domiciliar por ter duas filhas menores de idade. No entanto, a Justiça constatou que nenhuma das meninas mora com Lúbia, pois ela perdeu, em 2015, a guarda de uma das garotas e a segunda filha mora com outras pessoas. O advogado da manicure, Rafael Moreira afirmou ao que a cliente nunca participou de qualquer crime e que vai solicitar, em breve, um habeas corpus para a manicure.

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Lúbia foi presa durante a "Operação Luxus", deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), no dia 4 de maio. Foram expedidos 17 mandados de prisão pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá e pela Comarca de Poconé (100 km de Cuiabá). Todos foram cumpridos.

"A minha cliente está presa em virtude de uma interceptação telefônica e não tem nada que prove o envolvimento dela de forma contundente", disse o advogado Rafael Moreira.

Moreira explicou que a primeira prisão preventiva da manicure havia sido decretada pela Comarca de Poconé. No entanto, a defesa recorreu e conseguiu reverter a prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando que a acusada tem duas filhas menores de 12 anos. O Ministério Público do Estado (MPE), porém, pediu à Justiça que Lúbia fosse presa novamente e a acusou de ter participação ativa nos crimes.

“A gente já conseguiu reverter a ação de Poconé e agora a gente vai tentar reverter aqui em Cuiabá. Nós estamos entrando com habeas corpus de hoje para amanhã (terça-feira, 20) porque existe um processo de perda de guarda de 2015 que a gente não teve acesso aos autos ainda, porque é um processo que está correndo na Vara da Infância. A minha cliente está presa em virtude de uma interceptação telefônica e não tem nada que prove o envolvimento dela de forma contundente”, disse Moreira, à reportagem.

Os integrantes da quadrilha, assim como Lúbia, ficaram conhecidos por ostentar nas redes sociais o dinheiro que conseguiram com os furtos e assaltos em Mato Grosso.

Dentre os crimes cometidos pela quadrilha, está o assalto ao Banco do Brasil de Poconé, no dia 11 de fevereiro de 2016, e a outro Banco do Brasil, da Avenida Pernambuco, no bairro Morada da Serra II, em Cuiabá, dia 13 de novembro de 2016.

De acordo com a Polícia Civil, foi Lúbia quem deu abrigo a dois criminosos de Santa Catarina, que vieram para Cuiabá auxiliar nas ações da quadrilha. Ela também costumava ostentar jóias, baladas e carros de luxo. A acusada é beneficiária do programa social Bolsa Família, pelo qual recebeu R$ 588, nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril.

Juíza acata denúncia

Na semana passada, a juíza Selma Arruda, acatou a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra os 15 bandidos presos na Operação Luxus.

Em sua decisão, datada do dia 8 de junho, Selma torna réus Marcus Vinicius Fraga Soares, Gilberto da Silva Brasil, Junior Alves Vieira, Cleyton Cesar Ferreira de Arruda, Thassiana Cristina de Oliveira (esposa de Cleyton), Augusto Cesar Ribeiro Macaubas, vulgo “Gordão”, Jurandir Benedito da Silva, conhecido como “Jura”, Elvis Elismar de Arruda Figueiredo, Diego Silva dos Santos, Hian Vitor Oliveira Cavalcante, Kaio da Silva Nunes Teixeira, Robson Antônio da Silva Passos, vulgo “Robsinho”, Juliender Batista Borges, conhecido como “Juju”, Dainey Aparecido da Costa e Lubia Camilla Pinheiro Gorgete.

Ainda conforme Selma, os integrantes da quadrilha não tinham conhecimento total da dimensão, nem de todo o grupo, uma vez que cada um tinha funções específicas dentro da organização criminosa.

“O Ministério Público detalha na denúncia quais seriam as suas funções na citada organização criminosa, sendo que alguns seriam os responsáveis pela execução operacional dos crimes, enquanto outros por prestar auxílio, material, logístico, moral e na ocultação de armas, ao grupo criminoso nas ações perpetradas. Também teriam sido identificados membros responsáveis pela ocultação de supostos valores arrecadados durante as empreitadas criminosas e por repassar informações sobre o planejamento de possíveis ações criminosas”, apontou a juíza.

 

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Jovanil 20/06/2017

Não entendi a juíza Selma é a melhor juíza do Brasil.manda prender e depois solta

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1 comentários