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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

22 de Abril de 2024, 16h:00 - A | A

POLÍCIA / LÍDER DO CV

Juiz considera "bom comportamento" e autoriza saída de Sandro Louco do isolamento na PCE

"Sandro Louco" é réu por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, considerou o "bom comportamento" de Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, e autorizou a saída do criminoso, considerado Líder da facção Comando Vermelho (CV-MT) da cela de isolamento no Raio 8 da Penitenciária Central do Estado (PCE), na Capital. A decisão foi proferida no último dia 16.

"Sandro Louco" é réu por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele já estava no cárcere, mas no dia 17 de março de 2023 teve novo mandado de prisão cumprido e, no dia 23 do mesmo mês foi transferido ao Raio 8, destinado aos detentos de alta periculosidade.

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Em setembro do ano passado, o magistrado havia negado o pedido de Sandro e o manteve em “regime de isolamento”. Na ocasião, Jean Garcia explicou que sua decisão se baseou nos indícios de que o criminoso tinha posição de "destaque" na facção.

No entanto, ao analisar o novo pedido, ele pontuou que Sandro está no Raio 8 há mais de um ano, e não vê mais urgência em mantê-lo na mesma cela, já que não teria cometido novos crimes.

“Salvo o histórico criminal do acusado e indícios de integração à organização criminosa, não aportou nestes autos, encerrada a fase probatória, elementos informativos dando conta de liderança negativa, violenta ou de extorsão, tampouco de organização de outros crimes violentos, seja dentro ou fora do ergástulo público”, diz trecho de decisão.

“Razão pela qual reputo razoável e adequado ao caso a retirada do preso do Raio 08 da PCE, a fim de que cumpra a prisão provisória em uma das celas comuns da unidade prisional”, diz completou magistrado.

Com a decisão, Sandro Louco deverá ser acomodado em uma cela comum da penitenciária.

A prisão de Sandro Louco ocorreu no âmbito da operação Ativo Oculto, deflagrada no dia 23 de março pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), imputado a ele os crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade da facção criminosa.

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