JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A delegada Silvia Pauluzzi, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa afirmou que irá concluir até o dia 30 deste mês, o inquérito que indiciará o ‘serial killer’ Dino Neves Messias, de 38 anos, pelo assassinato e estupro de três mulheres. No entanto, o suspeito confessou ter matado apenas duas delas, uma identificada como ‘Mãozinha’ e Marli Mazedo de Jesus.
Sobre o assassinato de Angélica Nascimento de Souza, a delegada explicou ao RepórterMT que aguarda, há mais de um mês, a conclusão de um exame do corpo da vítima que deve apontar vestígios do material genético do suspeito. O cadáver foi localizado em janeiro deste ano.
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“A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) afirmou que irá enviar o laudo antes do fim deste mês, que deve indicar a participação dele no crime. Somente com o resultado do exame que poderei concluir o inquérito e enviá-lo ao Ministério Público Estadual (MPE) indiciando o suspeito”, falou.
O ‘serial killer’ também é acusado de ter matado outras duas mulheres. Os corpos dela também foram encontrados, em julho e setembro do ano passado, na mesma posição das outras três vítimas, em uma região de mata, no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Porém, a delegada informou que os peritos não conseguiram coletar material de DNA dos cadáveres, dificultando a acusação.
Em uma entrevista à imprensa, Pauluzzi, disse que mesmo negando a autoria dos três homicídios, Dino contou que sabia das mortes. “Todas as vítimas foram estranguladas e abusadas sexualmente”, disse a delegada na época.
PRESO HÁ DOIS MESES
Dino está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde o dia 25 de fevereiro deste ano, dias depois de ter matado ‘Mãozinha’. O corpo da mulher foi encontrado sem roupa íntima e com as pernas abertas.
Nas investigações, os policiais descobriram que o suspeito foi visto junto com a vítima horas antes do crime. Detido, ele foi levado à delegacia, onde também confessou ter matado Marli. O corpo dela foi encontrado em julho de 2014. A DHPP informou que as duas vítimas, além de Angélica eram usuárias de drogas.
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