CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
O alinhador automotivo,C.C.M., de 43 anos, foi acusado pela filha dele A.C.R.M., 9 anos, e pela amiga dela L.M. S., de 10 anos, de assédio sexual ao forçá-las a assistir filmes pornográficos, além da tentativa de estupro de L. na noite desta quarta-feira (04) no bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá.
De acordo com relatos das meninas, prestados à Polícia Militar, elas estavam na casa do acusado quando ele saiu do banheiro usando somente uma toalha na cintura, em seguida ele teria obrigado as meninas a assistirem filmes de teor pornográfico.
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Depois de um certo tempo ele ordenou que a filha saísse da sala e em posse de uma faca partiu para cima da outra menina, de 10 anos, que contou aos policiais que ele a ameaçou com a faca encostada em suas costas ao tentar levantar a saia da criança.
A menina, assustada, conseguiu se desvencilhar do bandido e fugiu do local. As meninas correram em direção a um colégio da região e pediram ajuda.
A PM foi acionada por volta de 18h e depois de ouvir o relato das menores, foi até a casa do acusado, porém ele tinha fugido do local. A guarnição fez rondas pela região, mas o criminoso não foi localizado.
A mulher de C. disse ao 
que é casada com ele há 20 anos e juntos eles têm 4 filhos, sendo 3 meninas e um menino. Ela diz que há algum tempo o casamento está abalado por conta dos problemas dele com uso de drogas e que agora vai se separar definitivamente do marido.
“Nunca aconteceu isso antes e eu nunca desconfiei dele, não neste sentido. Ele usa drogas, mas tentar abusar de uma criança eu jamais esperava. Ele ainda não voltou para casa, mas me ligou ontem e disse que vai se apresentar para prestar esclarecimentos. Eu espero que ele seja curado e se liberte do vício, mas voltar para ele, eu não volto” disse a esposa.
Ela estava na igreja quando soube do fato e contou à reportagem que muitas pessoas estão proferindo ofensas e acusações à ela.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes da Capital onde as meninas acompanhadas das mães foram prestar depoimentos.
O crime deve ser investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
